A Petrobras e a Equinor assinaram nesta quarta-feira, 26 de setembro, durante a Rio Oil&Gas, no Rio de Janeiro (RJ), memorando de entendimento para avaliação conjunta de projetos de energia eólica offshore. As empresas deverão realizar estudos para desenvolver projeto eólico offshore no Brasil. A Petrobras tem um projeto piloto em Guamaré (RN). Já a norueguesa Equinor opera eólicas em alto mar no Reino Unido, Alemanha e Noruega, país de origem da empresa.
De acordo com o diretor de estratégia, organização e sistema de gestão da Petrobras, Nelson Silva, o memorando é mais um passo da estatal em direção as energias renováveis. “Nosso plano de negócios anterior não contemplava esse tipo de investimento. O futuro tem que ter renováveis”, avisa.
Ainda segundo Silva, a Equinor foi escolhida por ser uma das petroleiras com maior êxito em eólicas offshore do mundo, com cerca de 2 GW em projetos em operação e construção. Segundo o CEO da Equinor no Brasil, Anders Obedal, o Brasil oferece muitas oportunidades atrativas em energia renovável e a energia dos seus parques abastece mais de um milhão de pessoas no mundo. Ele quer que a expertise da empresa contribua para a geração de energia eólica em alto mar no Brasil.
A planta piloto da Petrobras deverá operar em 2022. Ela vai ser composta por um aerogerador de 6 MW a 10 MW. A estatal está fazendo o levantamento dos ventos no mar há três anos. Ainda sem uma regulação no país, o CEO da empresa norueguesa acredita que a experiência da Equinor na regulação em outros países vai fazer com que ela contribua da melhor forma.