Após pouco mais de uma hora de disputa, que inicialmente era pelos 18 lotes que a Eletrobras colocou à venda 71 participações em Sociedades de Propósito Específicos, o leilão terminou com a negociação de 11 lotes o que equivale a 61 % de todos os empreendimentos. Em valores, a estatal conseguiu levantar R$ 1.296.931.401,27 dos R$ 3,1 bilhões pretendidos, ou 42% do total. A Taesa foi a maior vencedora levando três lotes, seguida pela Alupar com dois. As duas empresas disputaram a maior parte dos ativos de transmissão em disputa.

Logo na abertura do leilão foi anunciado que os lotes A, B, AB, D, E, G, Q e R não entrariam na disputa que estaria se iniciando. Somados os preços únicos desses lotes que estão entre os maiores, os valores que deixaram de ser colocados para venda somam R$ 1,8 bilhão, mais do que a metade do pretendido negociar pela companhia.

O certame foi marcado pela baixa concorrência para os projetos que ficaram no leilão. Em apenas três, os lotes J, M e O que houve alguma disputa entre os agentes. Os demais foram negociados ao preço mínimo estabelecido pela estatal no certame.
Veja abaixo os resultados consolidados do certame:
Lote A: retirado do leilão
Lote B: retirado do leilão
Lote C:
O lote ficou com a empresa Serra das Vacas apresentou lance sem ágio e arrematou o Lote C que é composto pela participação de 49% na Eólica Serra das Vacas Holding. O preço mínimo era de R$ 66.719.887,07.
Lote D: retirado do leilão
Lote E: retirado do leilão
Lote F:
O lote F ficou com a J Malucelli, que ofertou um lance mínimo de R$ 171.301.564,71 por 49% que a estata detém nas SPEs Brasventos Eolo,  Rei dos Ventos 3  e Brasventos Miassaba 3.
Lote G: retirado do leilão
Lote H:
A Brennand Energia ficou com o lote H do leilão que é formado por 49% do capital social nas SPEs Pedra Branca, São Pedro do Lago, Sete Gameleiras, Baraúnas I,  Mussambê Energética e Morro Branco I, além de 1,5% em Baraúnas II e 1,7% em Banda de Couro Energética. O valor ofertado ficou em R$ 232.592.591,87 o mínimo exigido.
Lote I:
A Equatorial Energia arrematou o lote I que é o primeiro de transmissão a ser leiloado pela estatal. Pelo valor mínimo de R$ 277.484.856,19 a companhia ficou com 49% da Integração Transmissora de Energia S.A. (INTESA).
Lote J:
Os 75% que a Eletrobras detém na Uirapuru Transmissora de Energia foram vendidos por R$ 105 milhões à Copel GeT. O lance foi 20,35% mais elevado do que os R$ 87.242.379,85 iniciais.
Lote K:
A Alupar ficou com a parcela de 49% na Transmissora Matogrossense de Energia (TME) que a Eletrobras colocou à venda no leilão. O lance vencedor foi de R$ 109.529.752,92 estabelecidos como preço mínimo.
Lote L:
O lote L foi arrematado pela Taesa. A empresa ofereceu o lote mínimo de R$ 77.995.288,57 pelos 49,71% na Brasnorte Transmissora de Energia (BRASNORTE).
Lote M:
Em sorteio, a Alupar ficou o conjunto de participações em transmissoras formado por 24,5% na Companhia Transirapé de Transmissão (TRANSIRAPÉ), 24% na Companhia Transleste de Transmissão (TRANSLESTE) e 25% da Companhia Transudeste de Transmissão (TRANSUDESTE). A disputa foi com a Taesa, ambas apresentaram por duas vezes o valor mínimo de R$ 78.375.909,74 e não apresentaram proposta na oportunidade a viva voz.
Lote N:
A Taesa arrematou os 27,42% que a Eletrobras estava leiloando na Empresa de Transmissão do Alto Uruguai(ETAU). O lance foi de R$ 39.888.097,51, o mínimo estabelecido em edital.
Lote O:
O consórcio Olympus VI apresentou lance de R$ 94.874.000,00 pelos 49% da Eletrobras na Amazônia-Eletronorte
Transmissora de Energia(AETE). O valor foi 10% maior que os R$ 86.248.758,26 de lance mínimo.
Lote P:
Com um lance de R$ 43.169.452,69 milhões, a Taesa ficou com os 49% da Companhia de Transmissão Centroeste de Minas(CENTROESTE) que formava o lote P do leilão. O valor é o preço mínimo estabelecido no edital .
Lote Q: retirado do leilão
Lote R: retirado do leilão