A remarcação do leilão da Amazonas-D para o dia 25 de outubro ocorreu por conta da perspectiva de haver maior segurança jurídica para o negócio. A possibilidade de o Senado Federal aprovar o PL 10.332 é considerado um marco importante que tende a aumentar o interesse na distribuidora amazonense.
De acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, a tendência é de que o leilão, já remarcado por duas vezes, realmente seja realizado no final de outubro. Além de ter essa aprovação no Senado já terá passado o período de eleições.
Já sobre a última distribuidora que poderá ser vendida, a alagoana Ceal, a Eletrobras não tem como atuar por não ser nem parte do processo que envolve a União e o Estado que estão na disputa por valores que a primeira não pagou à segunda. “Como não somos parte estamos somente na torcida para que essas questões sejam resolvidas em breve”, disse o executivo.
Em sua avaliação a Ceal é um ativo de qualidade, tanto que é uma das que possuem maior redução de tarifa de flexibilização já de início, de acordo com o edital do BNDES. Além dos R$ 50 mil pelas ações e a capitalização, o BID para a concessionária parte de uma redução de 4% por aceitar abrir mão de 45% da flexibilização. “No momento em que houver a soluções do tema entre as partes teremos interessados, pois é uma região com grande potencial de crescimento”, finalizou.