Passados quase 18 desde a privatização, a AES Tietê ainda não cumpriu o compromisso de expandir sua capacidade instalada em 15% no Estado de São Paulo, equivalente à ampliação no montante de 398 MW. A exigência vem do edital de privatização da empresa realizada em novembro de 1999. Agora, a AES Tietê anunciou que assinou nesta segunda-feira, 1º de outubro, um acordo com o estado de São Paulo para prorrogar por mais seis anos o prazo para cumprimento da meta estabelecida. Até agora a empresa cumpriu com 80% da expansão necessária, ou, 317 MW de nova capacidade instalada.
“O saldo remanescente de 81 MW será cumprido pela companhia em até 6 anos, contados da presente data. Uma vez cumprido o total da expansão, a companhia estará dispensada do pagamento de qualquer penalidade por atraso”, diz o comunicado divulgado ao mercado.
Nesse período, a empresa comprou 150 MW do projeto solar Guaimbê, 75 MW do projeto solar Boa Hora, 75 MW provenientes do Projeto AGV Solar comercializado no leilão realizado em dezembro de 2017, 10 MW por meio de contrato de compra de longo prazo de energia provenientes de biomassa de cana de açúcar e 7 MW advindos de pequenas centrais hidrelétricas.
“Esse acordo é mais um exemplo do nosso comprometimento em agir ativamente para mitigar os riscos da companhia. Com os 150 MW de energia solar que entraram em operação em 2018 e outros 150 MW que entrarão em operação até 2019, conseguimos ampliar o cumprimento para quase 80% da expansão assumida quando da privatização da companhia”, diz a empresa.