A EDP construirá na cidade de Januária, norte do estado de Minas Gerais, uma usina solar de 5 MWp para o Banco do Brasil. Isso é o suficiente para gerar 11 GWh/ano, o que corresponde ao abastecimento de 4,5 mil residências com consumo médio de 2.400 kWh/ano. A iniciativa permitirá ao Banco do Brasil poupar cerca de R$ 82 milhões em um período de 15 anos.

Localizado em uma área de aproximadamente 150 mil metros quadrados, o empreendimento contará com mais de 15 mil painéis fotovoltaicos e fornecerá energia 100% renovável para 58 agências do Banco do Brasil no estado mineiro. Levando em consideração o consumo anual proveniente de energia limpa, será possível evitar a emissão de mais de mil toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de mais de 7 mil árvores. Além da grande relevância ambiental, a usina proporcionará uma economia de 58% na conta de energia dessas unidades.

Nos próximos anos, a expectativa do Banco do Brasil é de construir outras duas usinas em Minas Gerais, além da expansão do modelo para os estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia. Para Nilson Martiniano Moreira, diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB, a usina solar do BB irá reduzir o impacto ambiental das atividades do Banco e contribuir para a cultura do uso responsável de recursos naturais. De acordo com ele, projetos como esse reafirmam o compromisso do Banco na adoção de ações que envolvem todos os aspectos da sustentabilidade e de critérios socioambientais em seus processos, práticas e negócios.

A EDP, que possui uma unidade dedicada à implementação de empreendimentos solares de autoprodução e geração distribuída, sendo a responsável pelo projeto, construção, operação e manutenção dos sistemas, assinou o contrato após licitação organizada pelo Banco do Brasil. A entrega da usina está prevista para o segundo semestre de 2019.

Para Miguel Setas, a assinatura do contrato com o BB representa a consolidação da EDP na energia solar. Segundo ele, é o maior projeto de Geração Distribuída da empresa na modalidade de aluguel dos sistemas fotovoltaicos e é simbólico por ter sido fechado com uma das principais instituições financeiras do País.

No primeiro semestre, a EDP já tinha assinado com o Banco do Brasil o maior projeto de comercialização de energia do País na modalidade varejista. A parceria vai atender 24 unidades consumidoras da instituição, entre elas dois edifícios estratégicos em Brasília, centros de processamento e os maiores prédios corporativos do grupo em todas as regiões brasileiras. Com a migração para o Ambiente de Contratação Livre, o Banco do Brasil poupará cerca de R$ 50 milhões em um período de cinco anos, o equivalente a mais de 30% de economia na conta de energia dessas unidades.