A Elerobras reabriu nesta segunda-feira, 15 de outubro, um novo período de inscrições do seu Plano de Demissão Consensual (PDC), que está sendo implantado simultaneamente nas empresas Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria holding. No início de setembro, a Agência CanalEnergia antecipou a informação quando o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, participou de um almoço promovido pelo grupo Lide, em São Paulo.
O PDC é mais uma fase do plano estratégico da Eletrobras para reduzir custos com pessoal. Na primeira fase, 733 empregados aderiram ao plano, representando uma economia de R$ 254 milhões anuais. Nesta nova etapa, a adesão dos empregados se dará até o dia 26 de outubro e os desligamentos ocorrem em turmas mensais até dezembro.
São elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, 10 anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento; ou anistiados e reintegrados à empresa por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia – Lei nº 8.878/1994 (neste caso não há exigência de tempo mínimo de empresa).
De acordo com a Eletrobras, a reabertura do plano de desligamento se dá pela crescente automação adotada nas empresas do grupo, pela utilização de um sistema de gestão empresarial (ERP) unificado nas companhias e também pela criação de um Centro de Serviços Compartilhados. “Além disso, a redução de quadro de pessoal busca um alinhamento dos custos da Eletrobras às tarifas, evitando prejuízos operacionais no futuro”, diz o comunicado. Os candidatos elegíveis somam aproximadamente 2,4 mil empregados. Uma adesão total pode custar R$ 1 bilhão para a Eletrobras.