O Brasil é o maior mercado de energia da América Latina, com nível de consumo maior que o dobro somado dos seus vizinhos no continente. As projeções indicam que na próxima década, o crescimento de PIB e da população vão fazer com que o consumo aumente mais de 40% e fique um pouco acima dos 700 TWh, com uma taxa média de crescimento de 2,97% ao ano. A GE atua no país há 99 anos nas mais diferentes áreas do setor elétrico.
A perspectiva é que as energias renováveis deverão impulsionar o crescimento do sistema elétrico brasileiro nas próximas décadas. As metas estabelecidas pelo Brasil para redução de emissões de gases de efeito estufa dão força ao prognóstico. Até 2030, vai ser acrescida uma capacidade de energia não-hidráulica para aumentar a participação de renováveis em mais de 30% da capacidade total instalada.
O país vem experimentando nos últimos anos uma intensa contratação de energia renovável e a fonte eólica vem sendo a protagonista. É a fonte que cresce mais rápido em capacidade instalada e é a mais viabilizada em leilões de energia. A GE foi a primeira fabricante a atingir a marca de três mil turbinas eólicas em operação no país. Com um portfólio com soluções onshore e também no offshore, há uma grande variedade de serviços para a fonte, como a manutenção e a operação dos equipamentos.
Outra fonte que assim como a eólica vem começando a marcar espaço na matriz brasileira, a solar vem sendo viabilizada desde 2014 em leilões de energia. Com soluções flexíveis para plantas solares, a GE oferece desde conversores individuais até unidades completas. A energia solar também deve crescer no Brasil na modalidade de geração distribuída, em que o consumidor, ao instalar um sistema fotovoltaico na sua casa, produz energia que vai ser vendida para a distribuidora, obtendo créditos na sua conta de luz.
Esse crescimento da energia renovável terá que ser balanceado por outras fontes para minimizar os impactos da variabilidade da geração de energia. Um estudo realizado em 2016 pela Technavio sinaliza que a indústria global de turbina a gás deverá ter um aumento anual de 5% entre os anos de 2016 e 2020 e as aeroderivadas deverão ser a principal tecnologia para balancear a energia renovável. Por isso, a empresa está investindo mais de US$ 200 milhões nos próximos três anos em novas soluções de produção e capacidade de serviços em aeroderivados. O centro de serviços de Houston, nos Estados Unidos, é o maior centro para turbinas aeroderivadas LM da GE. Em 2017, foram mais de 340 mil horas de trabalho aplicadas para solucionar problemas dos clientes, como revisões de motores, atualizações de módulos e reparos, dando apoio para mais de 470 colaboradores em mais de 60 países. A GE já anunciou uma expansão desse centro, que vai permitir maior suporte aos serviços na área.
Outra importante fonte de energia que pode balancear estes impactos são as termelétricas movidas a gás natural. O governo vem se esforçando para que até 2030 sejam acrescentados 12 GW da fonte. O Gás Natural vive um momento especial no Brasil, em que projetos vem sendo comercializados e ele ganha papel relevante, já que a forte inserção de renováveis vai demandar térmicas a gás para estabilizar a intermitência de eólicas e solares. O portfólio da GE atende a planta como um todo, incluindo turbinas a gás, turbinas e geradores a vapor, condensadores e outros equipamentos. A turbina 9HA.01 da companhia foi certificada como a mais eficiente do mundo, convertendo mais de 62,2% de combustível em eletricidade.
Toda essa energia, de renováveis a plantas movidas a gás, precisa ser transmitida. As soluções para transmissão de energia da GE equipam 90% das concessionárias em todo o mundo. Por meio de automação e sistemas de monitoramento e diagnóstico que são usados da geração até o consumidor final, a energia é entregue de modo confiável e eficiente. As soluções podem maximizar a confiabilidade e eficiência das redes de transmissão, uma vez que elas tem o potencial de prever e detectar falhas, evitar e diminuir as quedas de energia não programadas.
A busca por tecnologias mais eficientes e o foco em redução de custos operacionais nos projetos é uma das marcas da GE. Com um portfólio completo para servir as plantas no planejamento, manutenção, reparos e melhorias, as tecnologias são desenvolvidas para ajudar os clientes a identificar possíveis ganhos nessas áreas. Ter a melhor solução em energia também se torna ponto de atenção nos mais variados setores de produção. Canteiros de obras, moinhos, plantas de mineração, navios e outros sítios de produção usam motores e geradores que transformam energia elétrica em mecânica com a tecnologia da GE, convertendo energia de forma segura, confiável e sustentável.
Em 2018, foram realizados leilões de energia em que o destaque ficou por conta da forte disputa entre os players para viabilizar projetos eólicos e solares, culminando em preços baixos. O leilão A-6 de agosto teve deságio de 37,42%, com o preço mais baixo ficando em R$ 87/ MWh, bem abaixo do preço inicial de R$ 290/ MWh. Em abril, o leilão A-4 comercializou eólicas com preço de R$ 67,60/ MWh e usinas solares a R$ 118,07/ MWh, os mais baixos registrados. A GE também esteve presente nos últimos leilões como fornecedora de equipamentos, serviços e soluções integradas de geração e transmissão aos vencedores dos lotes. No último leilão A-6, por exemplo, a GE firmou um contrato para o fornecimento de equipamentos críticos à Techint para a termelétrica de Parnaíba I, no Maranhão.
Ainda em 2018, é esperado mais um leilão de geração e outro de transmissão, que caso repitam a performance dos certames anteriores, também terão intensa disputa.
Com suas dimensões continentais, o Brasil tem sido eficaz na atração de novos investimentos e na manutenção do acesso à energia da maioria da população. O aumento da participação das fontes variáveis traz o desafio de exigir investimentos em tecnologias que proporcionem mais flexibilidade, de modo a manter o sistema brasileiro confiável e seguro.
O setor de energia em geral é uma prioridade para a GE, que está presente no país há quase 100 anos com soluções que vão desde a geração de energia, seja renovável ou térmica, passando pela transmissão, distribuição e chegando ao consumo final.
(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela equipe da Agência CanalEnergia)