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O relatório de acompanhamento da expansão da capacidade de geração no Brasil indica que o país teve o acréscimo de 691,8 MW em capacidade nova instalada. Os dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica referem-se até o dia 15 de outubro e apresentaram uma atualização para setembro que anteriormente estava em 116,6 MW e somou ao final do período 237,4 MW em novas usinas. No acumulado do ano o país já apresenta o acréscimo de 4,1 GW em nova capacidade instalada.
Esse volume de outubro foi impulsionado pelo acréscimo da fonte hídrica com 625,10 MW, 30 MW da fonte solar fotovoltaica, 29,7 MW da fonte eólica e 7 MW em nova capacidade por meio da PCH. Não houve acréscimo das fontes térmicas. Em setembro, o total reportado pela agência reguladora somou 176 MW em eólicas, 27,2 MW da fonte solar fotovoltaica, e 7 MW por meio de PCHs. Não houve incremento de capacidade da fonte térmica a combustível fóssil nem das fontes hídricas.
Com mais esse crescimento usinas hidrelétricas estão liderando a expansão no ano com 2.386,32 MW, em seguida vem a eólica com 1.021,4 MW, a solar fotovoltaica está em terceiro com 409,42 MW, PCHs 151,80 MW, biomassa manteve os 83,7 MW do mês passado e em último as térmicas a combustíveis fósseis também com os mesmos 19,92 MW anteriores.
Para este ano ainda são esperados mais 1.642,41 MW, ao se confirmar esse volume representará um aumento de 5.786,47 MW em energia nova a entrar em operação, o menor volume desde 2013 na série histórica medida pela Aneel desde 1998. No total estão contratados 24,5 GW em capacidade instalada sendo 12,4 GW classificados com a cor verde (sem restrições para entrar em operação), 7,3 GW na cor amarela (com restrições) e cerca de 4,8 GW com graves restrições para sua entrada em operação e que, portanto, não possuem previsão para iniciar a geração.