A Light informou em comunicado ao mercado na última segunda-feira, 22 de outubro, que convocou Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 22 de novembro para deliberar sobre mudanças no seu estatuo que viabilizem a pulverização do capital social. Ela considera a realização de uma oferta pública primária de ações, no Brasil e no exterior para investidores institucionais nos Estados Unidos e para investidores que não morem lá. Essa operação ainda poderá ter ainda uma parcela secundária e uma ancoragem por fundos de investimento liderados pela GP Investimentos que poderão adquirir uma participação relevante do capital social da empresa.
A empresa relatou ainda da intenção da Rio Minas e Energia, do BB Investimento, da BV Financeira e do Banco Santander, comunicando o exercício, em caráter irrevogável e irretratável, do direito de venda da totalidade das ações de emissão da RME de suas propriedades, o que acarretará na extinção do bloco de controle da empresa. Há ainda a chance de Cemig, RME e Luce Empreendimentos realizarem alienação de parte de ações de suas propriedades de emissão da Companhia no mercado secundário.
Com isso, o fim do bloco de controle pode pulverizar o capital social da companhia, sem que qualquer acionista ou grupo de acionistas detenha, individualmente ou em conjunto, participação superior a 50% do capital social da empresa e sem a existência de um acionista controlador, seja de forma direta ou indireta.