A fabricante ABB registrou lucro líquido global de US$ 603 milhões no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 6% na comparação com igual período de 2017, quando o lucro registrado somou US$ 571 milhões. A receita alcançou US$ 9,25 bilhões, crescimento de 6% considerando a mesma base de comparação. O Ebtida (lucro operacional antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) alcançou US$ 1,11 bilhão, recuo de 1% na comparação com o terceiro trimestre de 2017. O resultado financeiro da companhia foi divulgado nesta quinta-feira, 15 de outubro.
Os pedidos de base (classificados como pedidos abaixo de US$ 15 milhões) aumentaram 12%, em todas as divisões e regiões e apoiadas pela abrangente oferta digital da ABB, o ABB Ability. As grandes encomendas representaram 7% do total de pedidos, em comparação com 9% no mesmo trimestre de 2017. A carteira de pedidos aumentou 2% em comparação com o ano anterior.
Os pedidos relacionados à área de serviços aumentaram 10%. As ordens de serviço representam 18% do total de pedidos, em comparação com 18% no mesmo período do ano anterior. As mudanças no portfólio de negócios, incluindo a influência da aquisição da GE Industrial Solutions, resultaram em um impacto líquido positivo de 4% no total dos pedidos reportados. Os efeitos de conversão cambial tiveram um impacto negativo de 3% nos pedidos reportados.
Visão geral do mercado
O total de pedidos da Europa aumentou 10% (em dólares americanos), com contribuições positivas da Alemanha, Itália, Suécia e Suíça, superando as contribuições mais baixas do Reino Unido e da Rússia. Os pedidos de base aumentaram 7%. O total de pedidos das Américas aumentou 23% (em dólares americanos). As encomendas nos Estados Unidos cresceram 31% e também foram maiores no Brasil. Os pedidos de base das Américas aumentaram 24%.
Na Ásia, Oriente Médio e África (AMEA), o total de pedidos foi 1% menor (em dólares americanos), com forte encomendas da China, Índia, Vietnã e Egito, sendo diminuídas pela menor demanda da Coreia do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Na China, o total de pedidos aumentou 15%. Os pedidos de base para a AMEA aumentaram 7%.
