A EDP no Brasil reportou um lucro líquido de R$ 306,9 milhões no terceiro trimestre do ano, aumento de 119,1% quando comparado ao alcançado no mesmo período de 2017. Com isso, a empresa já acumula ganhos de R$ 748,7 milhões nos nove meses de 2018, volume 79,6% acima do obtido ante o fechamento de setembro de 2017 e mais até do que o reportado no ano passado inteiro. Considerando a linha com ajustes os indicadores são de crescimento de 94,2% e de 55,55%, respectivamente.
O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 679,6 milhões, aumento de 23,2% na base trimestral e R$ 1,9 bilhão nos nove meses de 2018, crescimento de 18,2%. A receita líquida somou R$ 3,8 bilhões entre julho e setembro, aumento de 14,9%, decorrente dos reajustes tarifários na EDP SP referente ao ano de 2017 e na EDP ES referente ao ano de 2018, bem como do aumento do volume de energia distribuída nas distribuidoras e do maior volume de energia comercializada.
Este trimestre a empresa uma nova evolução positiva dos níveis de perdas, que seguem, segundo sua análise, uma tendência de redução constante. No Espírito Santo, a redução nas perdas não-técnicas na baixa tensão segue há 14 trimestres consecutivos, fazendo com que a curva se aproxime cada vez mais do limite regulatório estabelecido pela Aneel. Já em São Paulo, as perdas já se encontram abaixo da perda regulatória.
A empresa destacou que as medidas adotadas para proteção do portfólio frente aos impactos do GSF e do PLD mitigaram custos, gerando impacto positivo de R$ 371 milhões. Já em comercialização houve o aumento do volume de energia comercializada de 1,1%, resultante da estratégia de alocação do portfólio. Em transmissão a empresa ressaltou que 79,1% das obras da Linha de Transmissão do Espírito Santo estão concluídas. A Linha de Transmissão de Santa Catarina teve a licença prévia emitida no dia 18 de outubro, enquanto as demais linhas de transmissão já estão com licenças prévias requeridas.
Os investimentos de capex da empresa somaram R$ 398,1 milhões nos três meses encerrados em setembro, crescimento de 143% ante o mesmo período de 2017. No ano o volume aportado pela empresa é de R$ 743,8 milhões, 52,6% a mais do que o verificado nos três trimestres de 2017. A dívida liquida da empresa está em R$ 4,8 bilhões aumento de 11,6% quando comparado com o reportado 12 meses atrás. A alavancagem é de 2x a razão entre este indicado ante o ebitda.