A Omega Geração registrou um lucro líquido de R$ 28,4 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo do segundo trimestre, de R$ 20,1 milhões. Em relação ao mesmo período anterior, houve crescimento de 130,7%, ante R$ 12,3 milhões. No ano, a empresa acumula prejuízo de R$ 9 milhões. A companhia divulgou seus resultados financeiros na última terça-feira, 6 de novembro, os quais indicam que a receita liquida aumentou 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado, indo para R$ 167,8 milhões, mas inferior aos R$ 188 milhões registrados no trimestre anterior.

A empresa também aferiu crescimento de 44,4% no lucro bruto da venda de energia, que chegou a R$138,5 milhões, superando o segundo trimestre do ano e influenciando também o aumento do EBITDA, ajustado para R$116,8 milhões, quase o dobro do trimestre anterior e 150,4% acima do mesmo período de 2017. Já a dívida líquida ficou em 1,4 bilhão, valor 2,1% inferior em relação ao trimestre anterior.

No acumulado do ano, o resultado financeiro líquido atingiu R$150,9 milhões, ante aos R$ 49 milhões aferidos em 2017, numa variação que reflete a incorporação das eólicas Delta 2, Delta 3 e da PCH Serra das Agulhas.

A geração de energia registrou alta de 158% em relação ao mesmo período do ano passado e 99% ante o trimestre anterior, atingindo 640 GWh Além dos novos ativos em operação, a expansão é explicada pelo início da safra de vento no Nordeste, onde ficam grande parte dos empreendimentos eólicos da companhia, que geraram quase o dobro de energia que o segundo trimestre do ano.

De acordo com a empresa, a melhora no resultado financeiro líquido reflete principalmente a redução na rubrica “comissão sobre fianças”. Esta despesa se refere as fianças bancárias prestadas aos credores dos financiamentos, no caso BNDES e debêntures, cuja dívida foi renegociada com os bancos, reduzindo o valor quase pela metade, como fruto do reconhecimento da contínua melhora do risco de crédito da Omega Geração.