A Eneva terminou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido ajustado de R$ 180 milhões, subindo 240% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, é o melhor resultado de um trimestre já apresentado, reflexo da melhoria contínua na operação dos ativos, sólida gestão financeira nos últimos dois anos, e redução do endividamento. A receita operacional líquida somou R$ 1,12 bilhão no terceiro trimestre do ano, crescendo 15% em relação ao valor apurado no terceiro trimestre de 2017. O Ebitda ajustado também cresceu no terceiro trimestre para R$ 501,6 milhões, aumento de 16% em relação a igual período de 2017, quando somou R$ 443,5 milhões. O crescimento é reflexo de maior geração de energia no período, e pela gestão responsável dos custos.
No terceiro trimestre, a Eneva investiu R$ 31,6 milhões, redução de 65% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Para o presidente da empresa, Pedro Zinner, a companhia tem crescido de forma consistente, com resultados sólidos trimestre a trimestre. Segundo ele, a empresa vai continuar focada no crescimento sustentável, mantendo nossa disciplina financeira, com foco na alocação correta de capital, contínua melhora operacional dos ativos e redução de custos.
No trimestre, a geração líquida da Eneva cresceu 14%, atingindo 4.065 GWh. No Complexo Parnaíba, a maior disponibilidade das usinas levou a aumento de 12,7% na geração líquida, para 2.848 GWh e despacho médio ponderado pela capacidade instalada de 99,2%. Em atendimento ao despacho das usinas a gás, a venda de gás cresceu 14,3% no terceiro trimestre do ano. No trimestre, ela produziu 0,72 bilhão de metros cúbicos de gás. A Eneva declarou comercialidade do campo de Gavião Tesoura em setembro deste ano, e passa a ter oito campos na Bacia do Parnaíba, cinco atualmente em produção. Em função disto, em 30 de setembro as reservas remanescentes 2P nos campos de gás da Bacia do Parnaíba eram de 19,3 bilhões de m³, sendo 17,7 bcm certificados e 1,7 bcm referente a GVT, em processo de certificação.
Nos ativos a carvão, Itaqui gerou 559 GWh no terceiro trimestre de 2018, com um despacho médio de 99,2%. A disponibilidade da usina no trimestre foi de 80,9%, afetada pela necessidade de manutenção corretiva na caldeira no mês de julho. Já Pecém II gerou 658 GWh, com despacho médio de 98,4% e disponibilidade de 94,2%.