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O plano de investimentos da Enel que termina este ano e começou em 2015 levou a empresa a alcançar cerca de 45% de sua geração de energia em renováveis ante um volume de 41% no início deste período. Nesses três anos, a companhia ainda viu a chegada de novos negócios com a Enel X, que já representa uma margem bruta de 500 milhões de euros, e o impacto digital que, três anos antes não era considerado, já está em 19% dos investimentos totais da companhia.
O CEO e diretor geral da Enel, Francesco Starace, apresentou os resultados alcançados pela companhia em seu plano de 2015 a 2018 antes de falar do plano que se inicia em 2019 e vai até 2021. Nesse período que termina agora em dezembro, a empresa relata a elevação da geração de fluxo de caixa de 1,8 bilhão de euros para 2,4 bilhões, aumento de 33,3% Nesse mesmo tempo o retorno ao acionista, indicou a empresa, aumentou de € 0,16 para € 0,28 por ação, aumento de 75%.
Ainda em termos investimentos, os valores médios anuais aportados aumentaram de 6,8 bilhões de 2013 a 2015 para 8,1 bilhões entre 2016 e 2018, aumento de 19%. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou de 15 bilhões de euros em 2015 para uma estimativa de 16,2 bilhões ao final deste ano. Enquanto isso, o lucro da empresa está estimado em 4,1 bilhões de euros no encerramento de 2018 contra 2,9 bilhões de 2015.
Com isso, explicou o executivo em sua apresentação a analistas e investidores durante o evento anual Capital Market Day, que ocorreu nesta terça-feira, 20 de novembro, a empresa criou valor ao acionista, em cerca de 250 pontos base em 2018 contra 120 p.b. reportado ao final de 2015. Como medida a empresa usou o retorno ao acionista de € 0,28 de remuneração por ação para uma estimativa de € 0,40 euro para este ano.
Já para o período que se inicia em 2019, os investimentos médios da empresa aumentarão de € 8,2 bilhões para € 9,2 bilhões ao ano no novo plano da companhia. A estimativa é de alcançar um ebitda anual de uma estimativa de € 16,8 bilhões deste ano para € 19,4 bilhões, crescimento de 20%, segundo do CFO da companhia Alberto de Paoli. O lucro líquido a ser perseguido aumentará de algo próximo dos 4,1 bilhões de euros que são projetados em 2018 para 5,6 bilhões de euros ao final de 2021, aumento de 37%, enquanto a companhia estima uma relativa estabilidade em sua dívida líquida em 41,8 bilhões de euros ao fechamento do período deste novo plano.
No sentido do que afirmou Starace sobre a rentabilidade da companhia, a previsão é de que essa linha dos resultados aumente de 19% na relação entre o lucro líquido para 27% em 2019 e 29% para os dois anos seguintes. O retorno do capital investido nesse novo plano é estimado em 9,3% no ano que vem, aumentando para 10% em 2020 e 10,2% nos 12 meses posteriores.
*O repórter viajou a convite da Enel