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Os investimentos em renováveis da Enel estão no foco da companhia com o maior valor endereçado dentre todos os segmentos em que atua para até 2021. Segundo o plano da empresa para os próximos três anos, o aporte é de 10,6 bilhões de euros e o Brasil está colocado como um dos destaques com a meta de representar a região que deverá responder pelo maior incremento nessa forma de geração, com 41% das novas capacidades que serão adicionadas no período. São planejados globalmente 5 GW em novo ativos renováveis o que significa que o país deverá ter 2,05 GW desse plano.

Do total de 5 GW a maior parte, com 60% do total, deverá ser originada a partir da fonte eólica e 40% por meio da solar. Atrás do Brasil vem os Estados Unidos com 24% dos ativos a serem adicionados ao portfólio da companhia, 18% terão origem na península Ibérica, 4% em seu país de origem – Itália, 8% no Chile e 5% são classificados como outros.

Ao final de 2021, apontou a Enel, a capacidade instalada total da companhia deverá sair de 38,6 GW para 48,4 GW sendo que a maior parte, em volumes absolutos, ainda será da fonte hídrica que aumentará de 27,8 GW para 28,1 GW, mas o maior crescimento proporcional será mesmo verificado nas fontes renováveis com eólica passando de 8,1 GW para 14,2 GW, a solar e outras passarão dos cerca de 2 GW para 5,2 GW ao final de 2021. Volumes comparados ao que a empresa deverá fechar o ano de 2018.

Com esse volume de ativos a empresa projeta um crescimento de 32% na produção total de energia quando comparado ao fechamento deste ano que deverá ficar em cerca de 100 TWh. Mais da metade do volume de vendas nesses três anos que está estimado em 357 TWh está atrelado a PPAs de longo prazo com 55%, dos contratos 38% possuem mais de 15 anos de duração e 31% menos de cinco anos. De acordo com a italiana, 65% da produção acumulada já estão com as vendas compromissadas com antecipação. Apenas 1% são negociadas sob a insígnia de incentivada.

A Enel espera um crescimento acelerado com os investimentos nas renováveis em termos de resultado ebitda. A estimativa é de passar de 4,4 bilhões de euros ao final de 2018 para 5,4 bilhões em 2021, aumento de 23% nesse período. Desse crescimento de 1 bilhão de euros, 900 milhões, explicou o CFO da empresa, Alberto de Paoli, devem ser originados do que a empresa chama de segmento de desenvolvimento de ativos e os 100 milhões do gerenciamento de ativos.

A base de remuneração de ativos da Enel no negócio de redes deverá apresentar um crescimento de 4% nos próximos 4 anos na América do Sul. O Brasil, novamente é o maior mercado da empresa na região, deverá aumentar de 4,9 bilhões para 5,5 bilhões. No acumulado da região deverá somar de 11,7 bilhões para 14 bilhões de euros.

O plano é de investir 3,9 bilhões de euros na América Latina, estimulado pelos aportes em modernização dos ativos com a digitalização. A empresa já iniciou o processo de implantação de smart grid no Chile e em 2020 a expectativa é de que essa iniciativa chegue ao Brasil.

*O repórter viajou a convite da Enel