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Uma nova forma de project finance está surgindo no mercado na esteira da tecnologia de blockchain. Trata-se de uma espécie de criptomoeda lastreada em algo físico. Estamos falando de “security tokens”, uma nova tendência que está chegando ao mercado de criptomoedas que têm o potencial de revolucionar a forma como algumas empresas e projetos podem ser financiados.

Token, ou chave eletrônica, é um dispositivo gerador de senhas, geralmente sem conexão física com o computador. Já o security token é uma espécie de valor mobiliário, como ações ou debêntures, por exemplo, que podem ser emitidos em forma de criptomoedas para financiar um projeto de infraestrutura, como um empreendimento de geração de energia elétrica.

“Os security tokens vão inundar a economia mundial”, afirma o CEO da GR1D, Guga Stocco, criador da operação online do Banco Original. Ele conta que essa tecnologia vai democratizar o acesso a investimentos que hoje as pessoas não têm acesso por não ter um grande volume de capital ou por não ser um investidor qualificado.

Países como Suíça e Singapura já regulamentam a utilização do security tokens. Lastreados em algo físico, tanto podem gerar dividendos para o comprador como ser negociados da mesma forma das criptomoedas. “Se estou produzindo energia, eu posso estar gerando tokens também. Por exemplo, uma planta solar que precisa de R$ 100 milhões de investimento pode emitir 100 milhões de tokens de R$ 1 real cada e distribuir isso no mercado usando a tecnologia de blockchain. Dentro do meu portfólio, comprei bitcoin e energy token”, exemplifica Stocco.

O executivo foi um dos palestrantes no painel de digitalização do consumidor nesta quinta-feira, 23 de novembro, durante a 23º edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi), que está sendo realizado em Fortaleza, no Ceará. “Security token está começando a aparecer no mundo. Suíça e Singapura são mercados que já regulamentaram. O Brasil está trabalho para isso. Provavelmente a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] vai transformar a norma de crowdfunding [financiamento coletivo] para poder suportar essa tecnologia”, disse Stocco, que administra uma empresa que oferece como principal produto serviços de tecnologia da informação.

*O repórter viajou a convite da Abradee