O consumo de energia de janeiro a outubro nas concessionárias da Energisa aumentou 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, na conta não são considerados os mercados da Ceron e Eletroacre. O total no mercado cativo e livre somou 25.252,1 GWh. Considerando o fornecimento não faturado, o volume se situa em 25.251,9 GWh, o que significa aumento de 2,9% na mesma base de comparação.
Segregado por ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 11% no consumo. Já o mercado cativo avançou 1,3% nos primeiros dez meses de 2018. Em quase todas as nove concessões das distribuidoras do grupo, relatou a empresa, houve crescimento do consumo no acumulado do ano. A exceção ficou com a ENF, cujo consumo ficou no mesmo patamar do ano anterior. Destaque foi dado para os aumentos no mercado cativo e livre da EMS com 3,6%, ou 153,4 GWh, na ESS o aumento foi de 3,5% ou 117,1 GWh, na ETO 3,3% ou 62,6 GWh, na ESE com 2,7% ou 67,6 GWh e na EMT o crescimento ficou em 2,5% ou 178,4 GWh.
Já no mês de outubro o volume consumido no consolidado cativo e livre ficou em 2.671,2 GWh crescimento de 3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A empresa informou que esse volume foi impulsionado pelas vendas das distribuidoras que atuam nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, em especial na área de concessão da EBO que apresentou crescimento de 10,7% ou 5,6 GWh. Na ESE foi repoortada expansão de 6,5% ou 15,9 GWh, alta de 5,5% na EPB ou 19,4 GWh e na EMT ficou em 5,1% ou 39,2 GWh. Houve duas quedas entre as nove concessionárias foi reportada na ETO, cujo volume consolidado no mês recuou 3,5% e na Sul Sudeste com 1,4% a menos, que segundo a empresa deve-se, principalmente, ao alto volume de chuvas.
Esse desempenho também não considera o mercado de energia elétrica das recentes aquisições das distribuidoras da Eletrobras Ceron e Eletroacre, que apresentaram no mês aumento e redução do consumo de 7,6% e 0,4%, respectivamente. Considerando o fornecimento não faturado, o volume se situa em 2.765,9 GWh, o que significa avanço de 3,7% na mesma base de comparação.
De acordo com a Energisa, na EBO, o consumo 10,7% mais elevado deve-se às classes residencial (+9,4%) e comercial (+8,4%) e por indústrias de calçados, que permitiram à industrial avançar 17,6% no mês. Em Sergipe, as classes comercial e residencial também se destacaram, com aumentos de 11% e 10,8% no consumo, respectivamente, favorecidas pelas altas temperaturas no estado. Na área da EPB, destacaram-se o consumo das classes residencial, aumento de 6,2%, comercial com 5,4% a mais e rural com alta de 16,5%. Em Mato Grosso, o consumo cativo e livre voltou a apresentar avanço, de 5,1% na mesma base de comparação, puxado também pelas classes residencial com 7,1%, favorecida pelo segmento alimentício. Em Mato Grosso do Sul, o consumo cativo e livre aumentou 1,3% no mês, alavancado pelos consumidores livres, aumento de 22%, atuantes nos segmentos de madeira, alimentos e minerais não metálicos.