fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Uma nova comercializadora, resultante da associação entre dois grandes players do setor empresarial, começa a ser estruturada com a meta de se transformar em líder na venda de energia sustentável no mercado livre. Criada por José Manoel Biagi Amorim, reconhecido profissional do setor, e José Ricardo Lemos Rezek, que atua nos setores imobiliário e de agronegócios, a GPS Energia tem um patrimônio em caixa de R$ 10 milhões e uma plataforma de negócios que inclui comercialização, eficiência energética e geração distribuída, além da atividade de consultoria.
“Isso vai estar estampado em nossos balanços a partir do inicio do ano. Teremos aí colaterais de, no mínimo, igual proporção”, prevê Amorim, que assumiu a função de diretor-presidente nessa etapa inicial da nova companhia. Com uma longa carreira iniciada no mercado financeiro, o fundador de empresas como a Coomex e a Matrix Energia conta que o momento atual é de convergência dos negócios.
“A empresa vai crescer de acordo com as necessidades dela. Nós estamos falando de dois grupos que, no seu DNA, são investidores de longo prazo”, explica. A GPS já executa, indiretamente, trabalhos em todas as áreas para as quais foi criada, mas isso vem ocorrendo de forma independente, em CNPJs distintos. A intenção é reunir todas as operações a partir de janeiro de 2019.
A fase atual é de formatação do negócio, e a seguinte será de montagem do time da empresa, explica o executivo. Ele não descarta a escolha de um novo CEO para a GPS em futuro próximo. Conforme os negócios forem amadurecendo e as oportunidades aparecerem, novos investimentos poderão ser feitos, afirma.
Investidor em geração distribuída, Amorim conta que o foco em GD veio com a saída da Matrix, o que lhe permitiu acesso a tecnologias e a novos players. Investimentos maciços em processos e em digitalização acabaram por abrir a fronteira do novo negócio, que nasce com o objetivo de ser um guia de investimentos, tanto para quem opera quanto para quem não opera no mercado de energia.
“A gente vê uma mudança no perfil do mercado. O mercado deixa aos poucos de ser basicamente de suprimento e passa a ser de produtos e soluções. E, dentro desses produtos, temos aí os produtos financeiros, muito próximos da sua criação.” O executivo admite, porem, que o que está posto hoje é um mercado 90% físico, e é com ele que a empresa vai trabalhar nesse momento.
“A inovação vira, sim, com o tempo. Isso está no nosso farol. Mas hoje ainda é um mercado de suprimento” , afirma. A ideia é atender desde o grande consumidor que está no mercado livre desde os anos 2000 até potenciais consumidores que estejam aptos a migrar do ambiente regulado.
Amorim também destaca que do ponto de vista da oferta de energia, a empresa trabalha com outras possibilidades de fontes de geração, que seriam os mercados de gás natural e biogás.