Divergências na contabilização da amortização de determinados ativos e passivos financeiros da concessão relacionados à Conta de Compensação de Variação de Valores de itens da “parcela A” CVA e outros fez a Cemig republicar os balanços do segundo e do terceiro trimestre deste ano. Com a revisão, o resultados da empresa ficaram melhores do que o apresentado originalmente pela companhia estatal.
No segundo trimestre a empresa reportou inicialmente prejuízo de R$ 60,4 milhões contra um lucro de R$ 138,1 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 810,1 milhões no período, um aumento de 9,53%. A receita líquida da companhia aumentou 6,3%, para R$ 5,5 bilhões e a receita nas vendas da CCEE despencaram de R$ 198,5 milhões de abril a junho de 2017 para R$ 25,6 milhões neste ano.
Com a republicação da noite da última terça-feira, 27 de novembro, o prejuízo ficou menor, R$ 10,9 milhões contra os R$ 138,1 milhões de ganhos do mesmo período do ano passado. Já o ebitda aumentou para R$ 883,5 milhões, elevação de 19,45% e não de 9,53% como publicado em agosto. Houve um aumento de R$ 100 milhões na receita líquida ante os R$ 5,5 bilhões apresentados anteriormente.
Já no que se refere ao trimestre encerrado em setembro, a Cemig viu seus ganhos saltarem de R$ 95,5 milhões reportados inicialmente para R$ 244, 540 milhões ante o prejuízo de R$ 83,6 milhões verificados em igual período do ano anterior. A receita líquida da companhia avançou mais que os 17,45% publicados inicialmente quando foi apontado R$ 6 bilhões. A revisão indicou incremento de 21,74%, para R$ 6,25 bilhões.
O resultado ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) alcançou com a republicação do balanço R$ 902,3 milhões de julho a setembro, ante os R$ 682,2 milhões reportados inicialmente, a variação positiva que era de 578,44% na comparação anual ficou em 797,1%.