Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A indicação do Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque foi bem recebida pelas associações do setor consultadas pela reportagem da Agência CanalEnergia. O preparo e a experiência dele como diretor geral de desenvolvimento nuclear e tecnológico da Marinha foram ressaltados pelo presidente da Associação Brasileira de Atividades Nucleares, Celso Cunha. De acordo com ele, o escolhido é uma pessoa aberta ao diálogo e sabe a importância do tema energia para o país. “É uma pessoa preparada e com isso podem se criar novos tempos”, afirma.

Ainda segundo ele, o conhecimento que o almirante escolhido por Jair Bolsonaro possui na área nuclear será benéfico para a fonte. Segundo Cunha, sempre houve grande dificuldade de se explicar as vantagens da energia nuclear. “Ele vai olhar o conjunto da fonte. Nem como melhor, nem como pior”, explica. A usina de Angra 3, que está com as obras paradas e precisa de um sócio para prosseguir com as obras, coloca-se como um dos maiores desafios da pasta.

Colocando a associação à disposição para colaborar, Cunha também ressaltou a habilidade no trato com o poder legislativo do futuro titular do MME. “Foi uma grande escolha, o presidente acertou”, frisa.

O presidente da Associação Brasileira de Geração Termelétrica, Xisto Vieira, elogiou o currículo do Almirante, que tem MBA em gestão pública e pós-graduação em ciência política, além de ter sido observador militar da ONU na guerra da Bósnia. Por não ter um conhecimento tão grande do setor, há uma expectativa de quem será o secretário-executivo do almirante. “A equipe técnica vai pesar, mas pesaria mesmo se fosse um especialista. Na Abraget vamos ajudar no que for necessário”, revela.

Na outra associação que congrega a energia nuclear, a Associação Brasileira de Energia Nuclear, a presidente Olga Simbalista também elogiou a escolha de Bento Albuquerque. Definindo-a como ‘extremamente positiva’, ela lembrou que a Marinha, de onde ele é oriundo, tem uma forte relação com a área de energia, que vai além da seara nuclear. Plataformas de petróleo, levantamentos hidrológicos são algumas dessas atividades em quem atua de forma indireta. “A indicação foi extremamente positiva”, observa.

A presidente da Aben conta que esse governo ou o próximo deverá definir uma Política Nuclear Brasileira, que está sendo elaborado pelo Gabinete de Segurança Institucional, que coordena Grupo de Trabalho sobre o tema. Com a experiência de Bento Albuquerque na área, as perspectivas só melhoram. “Para nós a notícia não poderia ser melhor”, diz.