O consumo de eletricidade na rede totalizou 39.742 GWh em outubro, crescimento de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado desde janeiro o indicador de expansão é o mesmo, com 392.154 GWh até final de outubro. Já nos últimos 12 meses o crescimento é um pouco maior, 1,3% com 471.531 GWh. As informações constam da publicação Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética.
No mês houve crescimento no Nordeste de 3,3%, no Sudeste de 1%, no Sul de 0,7% e no Centro-Oeste de 5,6%. No sentido contrário continua o Norte com retração de 6,9% todos na comparação com outubro de 2017. No ano os indicadores seguem essa mesma curva com queda de 5% no Norte, expansão de 1,3% no Nordeste, de 1,7% no Sudeste, 1,5% no Sul e de 2,1% no Centro Oeste.
Dentre as principais classes de consumo, o destaque em outubro foi a residencial, com alta de 2,1%. Foram consumidos 11.412 GWh. Esse comportamento deve-se ao Nordeste que teve aumento de 4,1% e Centro-Oeste com 7,3%, as taxas mais elevadas, respondendo sozinhas por 70% do acréscimo de 237 GWh sobre o montante consumido em outubro de 2017. Nas demais regiões, apontou a EPE, a variação do consumo foi em menor intensidade, Norte em queda de 0,5%, Sudeste com crescimento de 0,6% e Sul de 2,6%.
A classe comercial apresentou avanço de 1,1% e até mesmo na industrial o indicador ficou positivo em 0,8% com 14.312 GWh. Em  5 dos 10 ramos da indústria que mais demandam energia foi reportado crescimento sendo as maiores altas nos setores extrativo de minerais metálicos (11,9%), químico (6%) e fabricação de produtos minerais não-metálicos (4,3%). Ainda assim, a EPE classificou o avanço como tímido. Até porque, ressaltou, “outubro de 2018 teve 1 dia útil a mais que outubro de 2017. As taxas do consumo de energia das indústrias no segundo semestre estão menores que as do primeiro semestre, reflexo do quadro econômico ainda pouco favorável para uma expansão vigorosa da indústria”, explicou.
O mercado cativo das distribuidoras apresentou retração de 0,8% em outubro e de 1,6% em 12 meses, enquanto o consumo livre aumentou 5% no mês e 7,8% no acumulado de 12 meses.