Reduzir custos de operação e aumentar a lucratividade de um negócio são preocupações constantes entre produtores de energia em todo o mundo, que enfrentam pressões crescentes para aumentar o desempenho de suas plantas a novos níveis de confiabilidade, eficiência, produção e flexibilidade.

Para essa otimização, o segmento conta atualmente com avanços tecnológicos em engenharia, ciência de materiais e técnicas de fabricação alcançadas na última década, que aprimoram todos os componentes de um ativo de energia, desde projetos de combustão até pás de turbinas e controles de gerenciamento de combustível. A realização de atualizações nas peças e equipamentos das usinas e complexos se mostram imprescindíveis, sobretudo para empreendimentos mais antigos, que concentram um maior número de oportunidades para manutenções e upgrades.

Existem diversas possibilidades para atualização tecnológica de plantas de energia, sejam elas máquinas aeroderivadas ou heavy-duty (máquinas industriais). Essas atualizações passam tanto por software quanto hardware, com possibilidades de inclusão de soluções digitais que ajudam as empresas a operarem os seus ativos de forma mais otimizada. Um dos casos são os ajustes com relação a otimização de despacho de acordo com temperatura, clima e a necessidade da rede. Há soluções digitais capazes de trabalhar na manutenção preventiva, como o gêmeo digital da GE, que ajuda na simulação e antecipação de situações de stress, evitando ou reduzindo o tamanho das paradas com a correção de eventuais ocorrências.

Além desta parte de operação e manutenção, existem soluções de upgrades destinada aos produtores de energia e operadores industriais para permanecerem competitivos no mercado, onde tecnologias mais avançadas, principalmente na área de combustão, ajudam a melhorar a eficiência e muitas vezes aumentar a capacidade de geração de determinado equipamento, chamado de AGP (Advanced Gas Path), onde cada máquina possui uma solução diferente. “Hoje a maioria dos equipamentos admitem essa possibilidade de upgrade de hardware, especificamente nas turbinas”, comentou Daniel Meniuk, Diretor Geral para GE Gas Power no Brasil.

Na visão do executivo, o mercado atual de geração deve crescer, abrindo uma série de perspectivas. Com maior penetração de renováveis, e ao mesmo tempo um maior volume de gás disponível, seja em produção local ou importado, as usinas térmicas a gás, terão um maior protagonismo na matriz energética Brasileira, seja em ciclo combinado ou ciclo simples.

“O novo plano decenal da EPE já está em consulta pública, com perspectiva de que o país precise de reserva de potência. Há a substituição das plantas a diesel e óleo combustível em final de contrato e a possibilidade de contratação de máquinas em ciclo simples, que poderiam ser aeroderivadas ou máquinas industriais de maior porte”, avaliou Daniel.

Para uma análise mais precisa acerca dos benefícios com determinada atualização é preciso uma compreensão detalhada das interações complexas entre os diversos fatores que determinam os preços do mercado de energia que uma usina terá pela frente. Alguns exemplos são as estruturas de custos de outros ativos de geração na área, regras de operação do mercado, a rede de transmissão regional e características de demanda de eletricidade local. Cabe lembrar também que, com a expansão das renováveis nos mercados de energia, o futuro da geração de combustíveis fósseis depende ainda mais do aumento da flexibilidade operacional.

Utilizando software PA avançado e considerando o espectro de upgrades de equipamentos viáveis, proprietários e operadores de plantas fósseis podem constatar que o valor mais alto de um ativo no mercado de energia em evolução só pode ser efetuado se operar em uma missão ou ciclo de trabalho completamente novo. Por sua vez, isso pode justificar e exigir uma transformação completa do empreendimento, envolvendo várias atualizações em combinação.

Em meio a um cenário de rápida transformação, empresas procuram expandir seus valores, desempenho e a confiabilidade de turbinas a gás por meio de tecnologia comprovada, além de engenharia e equipes de serviço de campo, que precisam de atenção e flexibilidade para resolver qualquer combinação de necessidades ao longo do ciclo de vida de uma planta, como reparações e atualizações em turbinas a gás, a vapor, geradores de vapor e de recuperação de calor (HRSG), além de caldeiras.

A turbina de gás HA da GE, que entrou no mercado em 2016 com o status de maior e mais eficiente, é o modelo que mais cresce no mundo, com 86 unidades encomendadas por mais de 35 clientes de 16 países – sendo 26 unidades já em operação. A última foi no Centro de Energia Towantic da CPV, em Oxford (EUA), que iniciou a operação da 26ª turbina. A nova usina utiliza dois modelos 7HA.01 e um pacote de equipamentos associados, através de um ciclo combinado de 805 MW que pode fornecer energia equivalente necessária para abastecer mais de 800 mil residências nos Estados Unidos. Além disso, a capacidade de utilizar dois combustíveis da turbina HA, adiciona benefícios de confiabilidade significativos para o cliente.

No Brasil, o trabalho na termelétrica de Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros (SE), vem progredindo com o uso de três turbinas a gás 7HA.02 e três geradores que chegaram ao Porto de Sergipe em junho deste ano. A GE Gas Power será responsável por fornecer toda a ilha de energia, bem como equipamentos para balanço da planta, torres de resfriamento, fundações de estradas e edifícios. Quando concluído, o empreendimento da Celse será capaz de gerar mais de 1,5 GW, podendo atender a 15% das necessidades energéticas do Nordeste. Com vasta oferta de energia eólica e hidrelétrica no país, a tecnologia 7HA desempenhará um importante papel ao permitir uma resposta rápida às flutuações na demanda da rede, adaptando-se rapidamente às mudanças climáticas.

Outra frente tecnológica é a manufatura aditiva para reparos MXL2, que visam o aumento de desempenho de turbinas e de outras peças, oferecendo aos produtores de energia até US$ 3 milhões em receitas adicionais e até US$ 2 milhões de economia de combustível por ano. A primeira solução para serviços de upgrade destinado a turbinas a gás GT13E2 da GE, utiliza componentes-chave fabricados com essa tecnologia.

Estes elementos são concebidos com uma configuração leve e podem ser projetados para incluir canais de resfriamento avançados. Desta forma, ajudam o componente a funcionar com maior eficiência, representando uma nova era na engenharia e na produção de turbinas. Com esse serviço, é possível reduzir os requisitos de refrigeração dos componentes em até 25%, aumentar a produção até 21 MW com uma eficiência adicional de até 1,6% em uma configuração de ciclo combinado e entregar intervalos de manutenção de até 48 mil horas.

Os serviços para o setor também incluem ainda, uma nova solução que eleva o desempenho existente de turbinas a gás 6B, ajudando produtores de energia a atualizarem seus ativos com a tecnologia mais recente, através de pequenas modificações no balanço da planta, que podem permitir a economia anual até US$ 3 milhões em combustível por unidade. Uma empresa global de produtos químicos será a primeira cliente e espera ver um aumento na produção de energia de até 25% em sua unidade no continente asiático.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela equipe da Agência CanalEnergia)