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A crescente digitalização do setor elétrico, que não está deixando a comercialização de fora, fez com que a Pacto Comercializadora adquirisse a participação da Bolt Energia no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia. De acordo com o CEO da Pacto, Rodrigo Pedroso, a compra foi uma oportunidade e uma forma da empresa acompanhar um movimento de mercado que ele considera irreversível. “A digitalização vai ser cada vez mais constante e importante, principalmente para as comercializadoras com a possibilidade de criação da bolsa de energia, que está prevista na CP 33”, explica.
Pedroso conta que anteriormente a Pacto já havia sondado o BBCE sobre a possibilidade de ser acionista, mas ele estava fechado a novas emissões de ações. Com a decisão da Bolt de vender metade da sua parte e o desinteresse dos acionistas em comprá-la, foi feito um lance que culminou na compra pela Pacto. Esse é o primeiro movimento inorgânico do grupo, que tem atuado em outras plataformas de digitalização com foco no mercado de geração distribuída. A entrada no BBCE vai permitir, além de um desconto nos emolumentos das operações, a participação no desenvolvimento da plataforma e na assembleia de acionistas. Antes, ela participava da plataforma apenas como usuária.
Considerando o resultado de 2018 ‘acima do que se esperava’, que eram os 100 MW med quando da criação da comercializadora, no ano passado, Pedroso quer em 2019 que ela alcance a meta dos 300 MW med, triplicando o seu resultado. Segundo ele, outro desafio para o ano que vem, além do aumento do volume de vendas, vai ser a manutenção das margens que vem sendo alcançadas. “Nossa comercializadora é um pouco diferente do mercado, porque apesar de não termos um volume expressivo transacionado temos uma margem muito boa nos produtos que operamos”, observa.