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A Coelba estuda realizar uma chamada pública para contratar energia na modalidade de geração distribuída. A distribuidora tem enfrentado dificuldades no atendimento de sua carga na região oeste do Estado da Bahia, em função de atraso de linhas de transmissão e pela demanda crescente associada ao agronegócio.

Nesta quarta-feira, 19 de dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou despacho autorizando a concessionária a realizar a chamada pública. Segundo a Aneel, a contratação de geração distribuída em até 10% do mercado da distribuidora atende uma política de governo, estabelecida pelo Decreto n° 5.163, de 2004, com objetivo de incentivar fontes de geração que tragam benefícios aos consumidores de energia.

O período de fornecimento será de 02 anos, prorrogável por igual período, sendo obrigatória, em ambos os casos, a apresentação de fundamentação técnica e econômica para a escolha da fonte de geração, do ponto de entrega e do prazo para início do suprimento.

A chamada deverá permitir a participação de todos os tipos de fonte, porém a Coelba já sinalizou que o problema do crescimento da carga na região Oeste da Bahia poderia ser solucionado, em parte, pela contratação da termelétrica Sykyé (30 MW). A usina produzir energia utilizando biomassa como capim elefante, eucalipto, resíduos e sorgo.

A UTE Sykué entrou em operação em novembro de 2010 e deste então encontra-se conectada no sistema de distribuição da Coelba. No período de setembro de 2015 a abril de 2017, a usina foi despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) por restrições elétricas.

“Do ponto de vista da Coelba, esse conjunto de medidas vem a viabilizar economicamente uma nova modalidade de contratação de energia, com foco nos possíveis benefícios para a rede elétrica dessa modalidade de geração na respectiva área de concessão”, escreveu a empresa, em carga enviada ao regulador, a qual a Agência CanalEnergia teve acesso.