A geração de energia eólica em operação comercial no país cresceu 15% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em nota ao mercado na última quinta-feira, 20.
As usinas movidas pela força do vento produziram 5.197,26 MW médios frente aos 4.527 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2017. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período alcançou 8,3%. A fonte hidráulica (incluindo as pequenas centrais hidrelétricas) foi responsável por 71,3% do total e as usinas térmicas responderam por 20,4% incluindo as usinas solares.
Ao final de outubro, a CCEE contabilizou 557 usinas eólicas em operação comercial no país que somavam 14.214 MW em capacidade instalada, número 16% superior frente aos 12.250 MW de capacidade das 480 unidades geradoras existentes em outubro de 2017.
Quando a análise foca na geração por estado, o Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de energia eólica no país com 1.473,3 MW médios de energia entregues nos primeiros dez meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.236,4 MW médios produzidos, o Ceará com 732,4 MW médios, o Piauí com 648,4 MW médios, e o Rio Grande do Sul com 617,4 MW médios.