Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Reive Barros, relatou em encontro com o novo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a existência de aproveitamentos hidrelétricos de pequeno e médio portes nas regiões Sudeste e Centro-Oeste que somam em torno de 15 GW de potência instalada. Esses empreendimentos, segundo Barros, poderiam eventualmente ter prioridade em relação a grandes projetos amazônicos, por estarem próximos aos mercados consumidores, terem perdas de energia muito baixas e prazos de implantação menores, por estarem pulverizados em diferentes municípios.

“Ele não falou isso [em seu discurso de transmissão de cargo], mas eu posso depreender que se existe esse potencial é razoável, do ponto de vista econômico e socioambiental, explorar, em vez de ir logo lá para o Norte”, afirmou o executivo.  Uma previsão conservadora da EPE projeta crescimento da economia de 2,2% nos próximos dez anos, mas a estimativa do presidente da empresa é de que o número será de quase 4% ao ano se forem aprovadas as reformas da Previdência e Tributária. “Temos que estar preparados para que aquelas fontes que têm implantação de curto prazo sejam instaladas”.

Na avaliação de Reive Barros, o discurso inicial do ministro foi equilibrado por tratar de temas centrais do setor elétrico, como o apoio às fontes de geração de energia, principalmente as renováveis; a necessidade de identificar os atributos dessa fontes e a discussão sobre energia nuclear. Ele considera importante que esses temas sejam discutidos, porque é necessário encontrar uma solução de custo e beneficio para a sociedade. “Tem uma parte de geração de energia que cabe ao consumidor assumir, e outra parte que é estratégica para o país possivelmente outra fonte de recursos seja suficiente pra atender”, observou o executivo.

Barros acredita que no cenário atual todas as fontes tem espaço para crescer, inclusive as termelétricas, que devem ficar distribuídas ao longo do território, para ficarem mais perto da carga e de fontes intermitentes como usinas eólicas e solares.