A sede da Prefeitura de Curitiba (PR) receberá um conjunto de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar. A ordem para o serviço foi assinada pelo prefeito Rafael Greca em solenidade com a presença governadora do Paraná Cida Borghetti no mês passado.
A instalação do sistema no Palácio 29 de Março ficara à cargo da empresa catarinense Quantum Engenharia, que venceu a licitação para o projeto, passo inicial para implantação da UFV no telhado do palácio, com capacidade instalada de 144,87 kWp. A obra iniciará em janeiro e tem um prazo de 120 dias para sua conclusão. O contrato no valor de R$ 552.374,11 é financiado pelo Programa de Eficiência Energética da Copel.
Para o presidente da Quantum Engenharia, Gilberto Vieira Filho, o uso de placas fotovoltaicas tem aumentado em órgãos públicos, aliando a sustentabilidade ambiental com um ótimo custo-benefício. “O retorno do investimento se dá em cinco anos, além disso, a economia ocorre a longo prazo”, explicou.
Iniciativas mostram inclusive que a instalação das placas solares é uma realidade até mesmo em pequenas cidades. Em Santa Catarina, a Escola Básica Municipal João Pacheco de Miranda Lima (CAIC), de Três Barras, implantou o sistema este ano, que pode produzir até 100% do exigido pela instituição. Caso o consumo da unidade no período for menor do que a energia gerada, o excedente pode ser entregue à Celesc e utilizado posteriormente em forma de crédito de energia na conta.
O projeto da CAIC tem potência total instalada de 26,4 kWp com 80 painéis fotovoltaicos de 330 Wp. A geração anual de energia será de 31.986,5 kWh. O ganho de sustentabilidade da escola por ano é equivalente à preservação de 515 árvores, além de deixar de emitir 8.957 kg de CO₂ para a atmosfera.
Em média o payback – tempo necessário para pagar o investimento com a economia na conta de energia – para o investimento em geração fotovoltaica é de cinco anos. Ou seja, é neste tempo que o valor do investimento no sistema é pago e, como os painéis fotovoltaicos duram pelo menos 25 anos, os outros 20 anos serão de economia.
A energia solar tem conquistado cada vez mais espaço, sobretudo por ser uma fonte limpa e econômica a longo prazo. A modalidade é acessível também para residências, comércios e indústrias. O objetivo do país é atingir 23% em participação de fontes renováveis na sua matriz energética até 2030. A previsão é de que, em 2024, mais 1,2 milhão de usuários tenham adaptado sua produção e consumo de energia.