Ao final de 2018 a Eneva detinha reservas de 28,4 bilhões de metros cúbicos de gás natural somando as duas bacias em que atua. A maior delas é a do Parnaíba (MA), onde possui o complexo térmico de mesmo nome com 1,4 GW de capacidade instalada. Nessa área são 24,1 bilhões de m³ e os 4,4 bilhões m³ restantes estão na Bacia do Amazonas. Os dados constam do Relatório Executivo de Auditoria das Reservas de Gás Natural referem-se a 31 de dezembro de 2018, foi elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates, Inc. Segundo os critérios do Petroleum Resources Management System (PMRS), a GCA certificou as reservas abordando oito campos de gás na Bacia do Parnaíba, sendo cinco em produção (Gavião Real, Gavião Azul, Gavião Branco – inclui Gavião Branco Sudeste), Gavião Caboclo e Gavião Vermelho. E ainda, outros três em desenvolvimento, que são Gavião Preto, Gavião Tesoura e Gavião Branco Norte. Já no Amazonas consta do relatório um campo de gás em desenvolvimento, Azulão.
O aumento das reservas no último ano foi de 3,6 bilhões m³ e considera nesse volume apenas a bacia do Parnaíba, uma vez que a do Amazonas foi adquirida em abril de 2018. De acordo com o relatório em setembro de 2018, a companhia declarou comercialidade da acumulação Morada Nova, descoberta no Bloco PN-T-49. A acumulação passou a ser denominada Campo de Gavião Tesoura com 1,3 bilhão de m³, Gavião Preto com 1,9 bilhão de m³ que foram compensados com a produção de 800 milhões de m³ dos campos em operação. Esse volume, ressaltou a empresa é melhor do que o estimado inicialmente.
“Em 2018, o Índice de Reposição de Reservas (IRR) na Bacia do Parnaíba foi de 286%, e a relação entre o volume de reservas e o volume produzido (R/P) de 15 anos”, destacou o comunicado.