Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Chesf tem como meta elevar o reservatório da hidrelétrica de Sobradinho (1.050 MW) dos atuais 35% para 55% ao final do período úmido. Segundo o diretor de Operações da estatal, João Henrique Franklin, a situação do principal reservatório do Nordeste é mais confortável que em anos anteriores.

Desde 2013, a bacia do rio São Francisco sofre com a falta de chuvas regulares. Em 2015, o reservatório de Sobradinho reduziu a 1% de armazenamento. A defluência – que é o volume de água que passa pelas turbinas – chegou a ser reduzida a 550 metros cúbicos por segundo (m³/s). A vazão praticada antes da crise era de 1.100 m³/s.

“Estamos num ciclo muito favorável quando comparado a ciclos anteriores. Sobradinho está com nível de armazenamento entorno de 35%. Em conjunto com outras entidades, está sendo feito uma operação no sentido de chegar ao final do período úmido com Sobradinho entorno de 55%. As chuvas que aconteceram até agora nos fazem acreditar que isso será possível”, disse o executivo.

O ciclo de chuvas vai de novembro a maio. A Chesf opera Sobradinho atualmente com uma vazão de 900 m³/s. Na região do baixo São Francisco (Alagoas e Sergipe), que recebe a vazão de saída a partir de Xingo (3.162 MW), está sendo praticado uma vazão de 800 m³/s.

Além de gerar energia, a hidrelétrica de Sobradinho é responsável por controlar o fluxo de água que passa pelo rio São Francisco. O rio é responsável pelo abastecimento de água de grande parte do Nordeste brasileiro.