O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) reduziu pela segunda vez consecutiva a previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) do subsistema Sudeste de 73% para 67% da média histórica esperada para janeiro. No início do mês, a expectativa era de 82%. Em termos de energia, são 9.670 MW médios a menos para atender a demanda do país. Por conta de um bloqueio atmosférico, as chuvas estão bem abaixo do normal para essa época do ano. O Sudeste é responsável por 70% da capacidade de armazenamento hidrelétrico do Brasil.

A situação fica mais desafiadora na medida em que a previsão de demanda tem aumentado no país. No início do mês, o ONS esperava uma carga de 71.105 MW médios em janeiro, o que já representaria um crescimento de 3,7% na comparação com igual período em 2018. No boletim divulgado nesta sexta-feira, 18 de janeiro, o órgão acredita que a carga elétrica do país alcançará 72.548 MW médios (+5,8%), puxado principalmente pelo crescimento de 7,3% da demanda do submercado Sudeste, influenciado pelas altas temperaturas.

Toda sexta-feira o ONS atualiza as projeções de carga, ENAs e armazenamento. A previsão é que os reservatórios cheguem ao final do mês nos seguintes níveis: