CTG Brasil coloca primeira UG modernizada em operação
Primeiras ações da segunda fase que prevê a modernização de mais oito unidades de geração, troca de transformadores e a implantação do Centro de Operação da Geração já foram iniciadas
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No início de janeiro a CTG Brasil destacou ter alcançado um marco no processo de modernização das UHEs que arrematou da Cesp no leilão de usinas devolvidas à União em 25 de novembro de 2015. A empresa recolocou em operação comercial a primeira das quatro unidade de geração que foram paralisadas nas duas usinas para uma reforma geral. A previsão é de que as outras três unidades voltem à produção ainda neste trimestre.
O Diretor de Investimentos em Engenharia da CTG Brasil, Jorge Okawa, lembra que a segunda fase do projeto, que ao total deverá custar R$ 3 bilhões e durar de oito a 10 anos, envolve a modernizaçao de mais outras oito unidades e o prazo de conclusão é 2021 ao custo de R$ 700 milhões.
A reportagem da Agência CanalEnergia visitou as duas usinas em meados do ano passado, quando a empresa trabalhava com a perspectiva de terminar a primeira fase ainda em outubro. Prazo que não se confirmou. Mas o executivo explicou em entrevista que a empresa utilizou essa primeira fase como um projeto piloto que serve de aprendizado. Tanto que o cronograma dessa próxima fase está mantido e deverá ser concluído em 2021, quando a empresa, entre outras ações, terá um centro de controle.
Agência CanalEnergia: Como está o andamento do processo de modernização das usinas de Jupiá e Ilha Solteira?
Jorge Okawa: Há alguns dias, tivemos um marco no projeto de modernização das usinas. No domingo, dia 13 de janeiro, a unidade geradora nº 6 de Jupiá, uma das quatro selecionadas para essa primeira fase do projeto, voltou à operação, gerando energia para o Sistema Interligado Nacional, com o processo de modernização concluído com sucesso. Agora, estamos focados em concluir o trabalho de modernização das outras três unidades geradoras que fazem parte dessa primeira fase.
Agência CanalEnergia: Houve alguma alteração ou atraso no cronograma da primeira fase de modernização das usinas, já que a previsão era a de terminar em outubro?
Jorge Okawa: O projeto de modernização das usinas Jupiá e Ilha Solteira é o maior em andamento no Brasil. Trata-se de um projeto pioneiro e inovador, e também de grandes proporções e alta complexidade. E, naturalmente, por ser uma primeira fase de um projeto de cerca de 8 anos, tratamos esta fase como nosso projeto-piloto. Com a execução deste projeto-piloto, estamos alavancando nosso aprendizado no gerenciamento e execução de projetos desta complexidade. Nossa premissa na execução da modernização de nossas usinas é a segurança das pessoas e dos equipamentos e a qualidade do que está sendo executado; o aprimoramento do planejamento é consequência destes fatos. A segunda fase do projeto continua desafiadora, e o aprendizado adquirido nesta primeira fase será essencial para o aprimoramento do planejamento desta e de futuras modernizações. As outras três unidades geradoras escolhidas para a primeira fase serão entregues ainda no primeiro trimestre de 2019.
Agência CanalEnergia: Qual é a previsão de início da segunda fase e o seu cronograma de finalização?
Jorge Okawa: A segunda fase do projeto de modernização, em que a CTG Brasil vai investir mais de R$ 700 milhões, terá início tão logo sejam concluídas as entregas da primeira etapa. No entanto, algumas ações iniciais já começaram, como a definição de parceiros e fornecedores, a montagem do canteiro de obras, entre outras. Na segunda fase serão modernizadas oito unidades geradoras, sendo quatro em cada usina, em parceria com um consórcio formado pela GE, Harbin e Power China, além das empresas WEG e Sepco1. O novo lote deverá ser concluído em 2021, em conformidade com o cronograma inicial. Os aprendizados adquiridos com o primeiro lote serão fundamentais para garantir o bom andamento e a excelência na execução das obras, sempre com as premissas de segurança e qualidade. Ao todo, a CTG Brasil investirá R$ 3 bilhões na modernização das 34 unidades geradoras das usinas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira. O projeto tem duração prevista de 8 a 10 anos.
Agência CanalEnergia: O risco que existia nas quatro unidades da primeira fase foi reduzido nas unidades da segunda fase?
Jorge Okawa: Na verdade, não pensamos que a questão aqui seja risco, mas, sim, estado de conservação e necessidade de modernização. Naturalmente, para a definição de unidades a serem modernizadas em cada etapa, considerou-se o estado de conservação de cada uma e foram escolhidas para a primeira fase as que tinham mais necessidade de serem modernizadas. Como adiantado, o primeiro lote acabou sendo um piloto para todo o projeto, que nos permitiu aprender com o processo, otimizando os próximos passos e reduzindo os riscos. Vale também reforçar o nosso esforço e preocupação, durante todo o processo, com as questões que envolvem meio ambiente e segurança, tanto operacional como de nossos colaboradores. Na Usina Jupiá, por exemplo, são quase dois anos sem registros de acidentes com afastamento, o que reforça nosso compromisso com a segurança, um dos principais valores da companhia.
Agência CanalEnergia: A instalação do centro de controle das usinas já foi iniciado? Em que passo está essa ação da segunda fase?
Jorge Okawa: A modernização proporcionará a operação de todas as usinas da CTG Brasil por meio de um único e novo Centro de Operação da Geração (COG), que ficará localizado na Usina Ilha Solteira. A Sepco1 está responsável pela entrega completa dos sistemas de automação, e já iniciou seu processo de produção, e sua instalação está planejada para ser iniciada em 2019.