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Apesar de liderar a injeção de recursos em projetos de energia renovável no mundo, a China vem financiando a expansão da geração por fontes fósseis em outros países. De acordo com relatório produzido pelo Instituto para Análise Econômica e Financeira em Energia (IEEFA, sigla em inglês), mais de 1/4 dos novos projetos de usinas termelétricas a carvão no mundo receberam investimentos de bancos e companhias chinesas.

Segundo o estudo, publicado esta semana, as instituições chinesas tinham proposto ou investido, até julho de 2018, cerca de US$ 35,9 bilhões em projetos de energia fóssil em um total de 27 países, incluindo investimentos em minas de carvão para exportação, usinas a carvão e infraestrutura ferroviária e portuária associada. As plantas totalizam 102 GW, sendo que 75% dessa capacidade ainda se encontra em fase de pré-construção.

Os principais mercados receptores dos recursos chineses em fontes fósseis, em termos de capacidade proposta, são Bangladesh, Vietnã, África do Sul, Paquistão e Indonésia. O Brasil figura entre os países que possuem projetos energéticos de carvão com proposta de financiamento chinês. Segundo o relatório, quase US$ 1 bilhão estão programados para projetos que deverão resultar na geração de 940 MW de energia a base de carvão.

Segundo Melissa Brown, consultora do IEEFA e uma das co-autoras do relatório, o financiamento de projetos de carvão deixa a China e os países investidos expostos a resultados econômicos negativos, já que a tendência global para esse tipo de geração de energia tem sido negativa. O impacto nas emissões de carbono são altos, exatamente no momento em que os custos de energia solar e eólica caem e se tornam competitivos.