Relatório da Agência de Energia Nuclear mostra que o aumento da participação de fontes de energia variáveis resultou em grandes ineficiências impostas a todo o sistema elétrico. Esses custos do sistema não são devidamente reconhecidos pelas atuais estruturas de mercado e atualmente são suportados pelo sistema em geral de uma maneira que torna difícil a tomada de decisões e investimentos. O documento “Os Custos da Descarbonização: Custos dos sistemas com altas participações de Nucleares e Renováveis”, sinaliza que há tecnologias maduras e de baixo carbono para ajudar os países a atingir as metas, como a solar e eólica, hidroeletricidade e energia nuclear. De acordo com o estudo, o compromisso de redução de emissões não está caminhando no modo correto para atingir as metas estipuladas, nem mesmo por países que tem condições de atuar com mais intensidade neste processo.
A Agência de Energia Nuclear alerta que sem a introdução de novas políticas de mercado de energia, é improvável que essa situação de ineficiência mude. Segundo o estudo, é fundamental a criação de estruturas e longo prazo que forneçam estabilidade e confiança aos investidores em todas as tecnologias de geração de baixo carbono. Outra necessidade apontada é a do realinhamento dos sistemas e mercados para a garantia da segurança do fornecimento e da confiabilidade do sistema.
Para William D. Magwood, diretor geral da NEA, atingir as metas de redução de emissão exigirá o uso de todos esses recursos de baixo carbono. uma maneira economicamente saudável. O estudo foi lançado na Hungria, que importa até metade de sua eletricidade nos períodos de pico. Segundo János Süli, ministro responsável por um novo projeto nuclear no pás, o estudo traz importantes insights para o país, que que garantir o mais alto padrão de segurança do fornecimento de eletricidade a um custo acessível para os consumidores.