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As usinas termelétricas que abastecem o sistema isolado de Boa Vista e localidades conectadas têm operado para suprir a energia que era fornecida pela Venezuela ao estado de Roraima durante o dia. A energia importada do país vizinho pela linha de transmissão de Guri tem entrado somente à noite no sistema elétrico do estado.
“As interrupções no fornecimento da Venezuela aconteciam sempre de dia. E aí o ministério [de Minas e Energia] pediu para rodar de dia, e à noite, como não tem tido interrupção, entra Venezuela. Mas nós estamos rodando 12 horas por dia”, explicou o diretor-presidente da Roraima Energia, Orsine Oliveira, à Agência CanalEnergia.
O empresário é proprietário da Oliveira Energia, que opera térmicas no sistema isolado da capital de Roraima, e controlador da antiga Boa Vista Energia em parceria com a empresa Atem. A concessionária de distribuição de Eletrobras – que hoje se chama Roraima Energia – foi vendida em leilão no ano passado.
As térmicas de Boa Vista têm 214 MW de potência instalada, o suficiente para atender toda a carga. O consumo local varia de 180 a 200 MW durante a semana, e nos fins de semana fica entre 150 e 160 MW. Oliveira garante que “o estado está protegido” de eventuais problemas de abastecimento.
Na última quarta-feira, 30 de janeiro, o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, discutiu com Oliveira e outros convidados um plano para substituir a importação de energia da Venezuela, tendo em vista o agravamento da crise no país vizinho. Participaram do encontro o governador de Roraima, Antonio Denarium, e os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone e Efrain Cruz.
Segundo o empresário, que também controla a Amazonas Distribuidora, o principal motivo da reunião foi o desejo do secretário de se informar sobre a situação do abastecimento no estado.