O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou em entrevista na Câmara que a indicação para a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras será feita por competência técnica e currículo, da mesma forma que as dos demais cargos executivos nas estatais. “Não tem indicação política, não tem nada. É competência e currículo, com a experiência e o perfil adequado para exercer aquela função. E assim todos os cargos serão preenchidos ou substituídos”, disse nesta segunda-feira, 4 de janeiro, após participar da primeira sessão do Congresso Nacional na nova legislatura.
Albuquerque contou que tem conversado como presidente da Eletrobras e que “as substituições que tiverem que ser feitas [na estatal e em suas subsidiárias] serão feitas a seu tempo, sem pressa”. Ele disse que não sabia, mas “é possível” que o nome do novo diretor financeiro já tenha ido para avaliação pela Casa Civil da Presidência da República.
O cargo ficou vago em 11 de janeiro, com a saída do diretor Armando Casado. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr, tem acumulado a função desde então.
Segundo o ministro, da mesma forma que ele recebeu liberdade do presidente Jair Bolsonaro para a escolha de seus auxiliares, os presidentes das empresas estatais vinculadas ao ministério estarão livres para indicar seus assessores, desde que preencham as premissas estabelecidas para indicações no governo.