A privatização da Eletrobras é considerada um dos desafios do Programa de Parcerias e Investimentos do Governo Federal para 22019. O processo de privatização da empresa, iniciado em 2017 no governo Temer, está em compasso de espera no começo do governo de Jair Bolsonaro. De acordo com Pedro Bruno Barros Souza, Secretário de Coordenação de Energia e Aeroportos do PPI, que participou do evento “A revolução energética do sistema elétrico brasileiro”, promovido pela Câmara Ítalo – Brasileira de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, a questão ambiental envolvendo projetos de transmissão e geração, os leilões de energia nova e LTs e uma solução para a usina de Angra 3 também estão na lista de desafios de 2019.
Ainda segundo o secretário, há a possibilidade de uma reunião no fim do mês 82 lotes licitados em 2018 deverá decidir pela inclusão de outros projetos da área no PPI. Sobre a área ambiental, ele conta que esse não é um gargalo apenas do setor elétrico, mas também de vários outros setores, o que demandou a criação de um setor específico dentro do PPI para agilizar e dar mais celeridade aos projetos que estão no programa. Outra parte que demanda atenção é a das obras, em que no setor elétrico é representada por Angra 3.
A área de energia é responsável pela maior parte das realizações do PPI. Na transmissão, uma das que mais se destacou, foram 82 lotes licitados e R$ 40,7 bilhões em investimentos. Na distribuição, foram privatizadas sete distribuidoras que estavam sob a tutela da Eletrobras com R$ 11 bilhões de investimentos previstos. Já na geração, que terá R$ 8,2 bilhões em investimentos, o destaque foi para o leilão das outorgas de UHEs que não tiveram suas concessões renovadas com base na lei 12.783/2013 e na prorrogação da UHE Pery.