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O mercado de seguros para o segmento de infraestrutura acompanhou a retração que a recessão econômica pela qual o país passou dois anos atrás. A Travelers viu a redução no volume de obras de infraestrutura levando à diminuição das oportunidades de apólice de grande porte. Assim, a empresa mirou o mercado de solar, principalmente em geração distribuída, onde há maior volume, mas com valores menores.

Apesar desse período de crise a empresa afirma que está confiante em decorrência da esperada retomada econômica. De acordo com o presidente da seguradora no Brasil, Leonardo Semenovitch, já há um portfólio de projetos eólicos e solares que devem ser iniciados em breve e que estão no alvo da empresa.

“Falando da economia, estamos otimistas, o Brasil passou uma crise importante ao longo de dois anos, perdeu credibilidade e agora busca resgatar e confiança. Teremos o retorno  dos investimentos ao passo que as reformas fiscal e da previdência avancem, bem como a desburocratização geral do país”, analisou ele. “A falta de investimentos em infraestrutura impediu o crescimento e com a volta dos investimentos e do crescimento econômico a gente tem necessidade de melhorar a nossa infraestrutura e energia é uma das bases para essa expansão da economia”, apontou.

A empresa que começou no Brasil por meio de uma parceria com a J. Malucelli passou a operar com marca própria há menos de cinco anos e tem, atualmente, o mercado classificado de properties como seu carro chefe, justamente pelo fato das grandes obras terem, basicamente, sido paralisadas. Contudo, com a perspectiva de expansão, Semenovitch acredita na retomada das apólices com coberturas tradicionais como riscos de engenharia, responsabilidade civil ou de proteção de equipamentos, entre outros.

“O segmento de projetos eólicos tem apenas 10 anos no Brasil, por isso acreditamos deverá manter o crescimento. Para os próximos anos incluímos ainda a fonte solar com potencial de expansão”, apontou ele.

No alvo da empresa estão projetos de maior porte na fonte eólica. Segundo o executivo, há cerca de 10 empreendimentos a serem iniciados em breve e que podem ser alcançados pela companhia. A fonte foi o carro chefe de atuação da Travelers no Brasil, a empresa participou de pools de seguradoras e resseguradoras – uma medida comum no mercado para mitigação de riscos -, inclusive, até como líder ou cossegurador. Segundo ele, a empresa conseguiu participações de 10% a 20% em quase todos os projetos eólicos.

Semenovitch avalia que com o avanço da geração distribuída esses projetos representam um interessante nicho de atuação. A empresa até desenvolveu pacotes a serem oferecidos ao mercado um para o de geração centralizada e outro de menor porte, mais dedicado ao consumidor final.

Contudo, argumenta que a legislação precisa avançar para estimular as pequenas empresas a investirem nessa modalidade. Além disso, a cultura pouco disseminada do país de buscar seguro para o patrimônio é uma barreira local. Ao passo que esse limitador é reduzido, destacou ele, o potencial de negócios no país sobe.