A Companhia Energética de Brasília (CEB), concessionária que atua em geração e distribuição de gás e energia elétrica, adiou o leilão de venda de ativos e participações previsto para o próximo dia 21 de fevereiro, na B3, bolsa de valores de São Paulo.

De acordo com informações do departamento de Relação com Investidores da CEB, o adiamento ocorreu em razão da troca de governo no Distrito Federal e da diretoria da companhia. O governo é acionista majoritário da CEB e a nova diretoria viu necessidade “avaliar melhor o processo”.  Nem o data room chegou a ser aberto para que os investidores tivessem acesso as informações técnicas e financeiras dos ativos.

Nas eleições de outubro de 2018, o então governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollember (PSB), foi derrotado por Ibaneis Rocha (MDB). Em 19 de dezembro, Rocha aprovou a nova diretoria da CEB.

Essa é a segunda vez que o cronograma é alterado. Em outubro de 2018, uma decisão do Tribunal de Contas do Estado paralisou o processo, posteriormente liberado em 26 de dezembro.

O leilão estava previsto para ter cinco lotes: CEB Lajeado (59,93%), Energética Corumbá II (37,50%), Corumbá Concessões (47,46%), BSB Energética (9%) e UHE Queimado (17,50%). Os percentuais representam a fatia que está sendo colocado a venda pela CEB em cada empresa. Informações de mercado dão conta de que a CEB esperava arrecadar cerca de R$ 700 milhões com o leilão.

Definida nova diretoria da CEB