Dados divulgados pela Global Wind Energy Council apontam que foram instalados 51,3 GW de capacidade em 2018 e o Brasil figura como o quinto mercado, com 1,93 GW. A China liderou, com 21,2 GW, seguida pelos Estados Unidos, com 7,5 GW. O valor total mostra uma queda de 3,6% comparado a 2017. De acordo com o relatório, apesar de uma queda de 3,9% no onshore, o mercado eólico tem se mantido com a média de instalação de 50 GW por ano.
O relatório do GWEC diz ainda que mercados como os da América Latina, Sudeste da Ásia e da África foram responsáveis por 10% das novas instalações do ano passado, com 4,8 GW. A eólica offshore aparece como tendo crescido 0,5% no ano, tendo instalado 4,49 GW. A China ganha liderança pela primeira vez, com 1,8 GW, superando o Reino Unido, com 1,3 GW e a Alemanha, com 0,9 GW. De acordo com o GWEC, a eólica offshore vai se tornar um mercado cada vez mais global. A expectativa do conselho é que se os investimentos e políticas de governo continuarem, a média poderá chega aos 5 GW ou mais por ano, enquanto que os Estados Unidos possam alcançar o primeiro gigawatt entre 2022 ou 2023.
A previsão é que as novas instalações alcancem 55 GW por ano até 2023. O total de capacidade eólica instalada atingiu 591 GW no final de 2018, subindo 9,6% em relação ao final de 2017. De acordo com Ben Backwell, 2018 foi um ano positivo para a energia eólica em todos os principais mercados, com a China liderando o crescimento onshore e offshore. Ele espera um enorme crescimento na Ásia na próxima década e a contínua mudança da Europa para a Ásia como a região propulsora do desenvolvimento eólico.