A espanhola Iberdrola deverá investir € 34 bilhões no período 2018-2022. Desse total, 39% ou € 13 bilhões serão destinados as energias renováveis, enquanto € 16 bilhões ou 47% ficarão com as Redes e 11% ou € 3,8 bilhões de euros vão para Geração e Clientes. A empresa, que apresentou seus resultados, registrou lucro líquido de € 3,014 bilhões em 2018. O objetivo é terminar 2022 com um lucro líquido entre € 3,7 bilhões e € 3,9 bilhões. No Brasil, a Iberdrola atua através da Neoenergia e é dona das distribuidoras Celpe (PE), Coelba (BA) e Cosern (RN), além das hidrelétricas de Teles Pires (MT – 1.820 MW) e Itapebi (BA – 462 MW). Na transmissão, ela foi a maior vencedora do último leilão de transmissão realizado no fim do ano passado.
De acordo com o presidente do Grupo, Ignacio Galán, com o plano, a empresa dá forte impulso à inegável transição energética rumo a um modelo baixo em carbono. Segundo ele, a Iberdrola aumentou em € 2 bilhões os investimentos e vai terminar 2022 com quase mais 40% de capacidade.
Dos 10,1 GW que ela está desenvolvendo e constrói no momento, 6,6 GW são de projetos renováveis. Em 2032, a Iberdrola promete manter em curso € 5,3 bilhões nos negócios de Renováveis e Geração, com destaque para o desenvolvimento dos parques eólicos offshore Saint Brieuc na França; Vineyard Wind, nos EUA e Baltic Eagle, na Alemanha e no complexo hidrelétrico do Tâmega, em Portugal. No final de 2022, ela vai ter 9,9 GW a mais que no fim de 2017. No armazenamento, em que ela tem a usina de Cortes-La Muella como destaque, ela alcança os 90 GWh em 2022, 20 vezes mais que os patamares atuais.
Outro tema que a Iberdrola aborda é o da transição energética, que vai demandar um modelo energético limpo, confiável e inteligente, impulsionando a eletrificação da economia. Ela acredita em mais oportunidades em renováveis, além de colocar em marcha novos ativos de transporte e distribuição nos Estados Unidos, Brasil e Reino Unido.