A AES Tietê terminou o quarto trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 104,9 milhões. O valor é 141,9% acima dos R$ 43,4 milhões do mesmo período do ano passado. Nos resultados divulgados na noite da última terça-feira (26), a receita operacional líquida aparece com R$ 466,7 milhões, valor próximo ao registrado no último período do ano passado, de R$ 466,1 milhões. O Ebitda da geradora teve um aumento de 35,6%, ficando em R$ 269,3 milhões.
No ano, o lucro líquido da AES Tietê ficou em R$ 288 milhões, valor 3,5% menor que os R$ 298,3 milhões de 2017. A receita líquida cresceu 11,3%, ficando em R$ 1,92 bilhão. No ano anterior, era de R$ 1,72 bilhão. Já o Ebitda teve uma forte subida de 21,2%, saindo dos R$ 831 milhões de 2017 para R$ 1 bilhão no ano passado.
De acordo com mensagem da CFO da empresa, Clarissa Sadock, o ano foi marcado pela consolidação da estratégia de curto e longo prazo de forma correta. Ela cita o parque eólico Alto Sertão II e o parque solar Guaimbê , que devem contribuir para o Ebitda da empresa entre R$ 75 milhões e R$ 85 milhões por ano. Juntos, os ativos somaram R$ 222 milhões para o Ebitda do período. A AES Tietê citou ainda o acordo de expansão com o governo de São Paulo, que teve como elemento principal a compra de 300 MW solares da carteira da companhia.
No curto prazo, a decisão de iniciar o ano com nível de contratação de 77% ao invés de 88%, expectativa do mercado no início do ano em relação ao impacto do risco hidrológico, garantiu ganho de R$ 121 milhões para margem comercial.