A AES Corporation terminou o 2018 com US$ 1,2 bilhão de lucro atribuído aos acionistas, frente a um prejuízo de US$ 1,16 bilhão em 2017. A empresa norte-americana divulgou seus resultados na última terça-feira, 27 de fevereiro. No último trimestre do ano, a AES teve lucro de US$ 128 milhões, saindo de um prejuízo de US$ 1,34 bilhão. Na América do Sul foi registrada receita US$ 3,5 bilhões em 2018, maior que os US$ 3,2 bilhões do ano anterior. Já no quarto trimestre de 2017, as receitas da AES, que no Brasil atua principalmente por meio da geradora AES Tietê, chegaram a US$ 869 milhões.
De acordo com a empresa, foi concluída a construção de um total de 1,3 GW em 2018, incluindo 215 MW de renováveis no quarto trimestre. Ela também assinou contratos de longo prazo para aproximadamente 2 GW em 2018, trazendo a carteira de projetos para 5,8 GW. Também houve êxito na assinatura de novos contratos de renováveis de longo prazo, levando à introdução de uma meta para reduzir a intensidade de carbono em 70% de 2016 a 2030. A expectativa agora é de alcançar uma redução de 50% de 2016 a 2022.
De acordo com o CEO da AES, Andres Gluski, 2018 foi um ano muito bom para a empresa, com fortes resultados financeiros e excelente progresso nos objetivos estratégicos. Ele espera gerar US$ 4 bilhões em caixa discricionário até 2022 , de modo a aferir retornos totais anuais de dois dígitos para os acionistas. A Joint Venture Fluence , parceria com a Siemens para armazenamento de energia, conseguiu 286 MW em novos projetos em 2018, para um total de 766 MW entregues.