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O conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Roberto Castro, disse na última quarta-feira, 27 de fevereiro, que considera positiva a criação de um selo de boa práticas pela Abraceel para a certificação de comercializadoras. “Tudo o que venha a contribuir para a estabilidade do mercado, para que o mercado realmente possa se fortalecer (…) a gente entende como positivo”, disse Castro, após participar de debate sobre estrutura tarifária das distribuidoras no Ministério de Minas e Energia. Ele reforçou que a associação vai ter todo o apoio da CCEE “naquilo que for razoável e no que for objetivo de evolução do mercado.”
Para o representante da CCEE, “coisas práticas já aconteceram e estão acontecendo”, desde que problemas de excesso de exposição afetaram várias comercializadoras a partir dos episódios envolvendo a Vega Energia e a Linkx. Essas ações têm dado resultado, e alguns sinais claros estão aparecendo.
“A medida em que a CCEE se coloca numa posição do tipo ‘olha a gente não vai deixar essas relações bilaterais entrarem no mercado’, essa relação bilateral tende a se acomodar de uma maneira mais forte, mais robusta. Esse sinal já surgiu no mercado. Vocês vejam que em janeiro não tivemos nenhum sobressalto”, reforçou Castro. Para fevereiro, disse, tudo mostra que também não haverá nenhum susto. O executivo explicou que o esforço da Câmara tem sido para blindar o mercado de curto prazo.
PLD
Após semanas de alta, há uma tendência de acomodação do Preço de Liquidação das Diferenças, em razão do aumento das afluências nos reservatórios das hidrelétricas, avalia Castro. O aumento do PLD em janeiro foi apontado como causa dos problemas enfrentados pela Vega Energia, que negociou contratos no mercado livre apostando na manutenção de um cenário de chuvas que não se confirmou no início do ano.