Dos 0,43% registrados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de fevereiro, o item energia elétrica, com alta de 1,14% foi o principal impacto dentro do grupo habitação, contribuindo com 0,04 ponto percentual. O grupo teve variação de 0,38% no mês e é composto ainda por outros itens como gás encanado e de botijão. O IPCA do mês é maior que os 0,32% registrados em fevereiro de 2018 e que os 0,32% de janeiro deste ano. No acumulado do ano, ele está em 0,75%, acima dos 0,61% do mesmo período de 2018. Já no acumulado dos últimos 12 meses chega a 3,89%, mais que os 3,78% dos 12 meses anteriores.
De acordo com o IBGE, o impacto veio em razão dos aumentos nas alíquotas do PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas. As variações ficaram entre o recuo de 2,35% de Aracaju (SE) e o aumento de 14,99% de Rio Branco (AC), em que a alta contempla o reajuste médio de 21,29% nas tarifas, em vigor desde 13 de dezembro de 2018, suspenso pela justiça no dia 3 de janeiro, voltando a vigorar no dia 29 de janeiro.
Nos índices regionais, a energia elétrica impactou o município de Rio Branco, que teve o maior índice do país. O aumento de 21,29% resultou em uma contribuição de 14,99% na formação do índice local.