A Agência Nacional de Energia Elétrica avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2018 e divulgou nesta sexta-feira, 15 de março, seu ranking de qualidade. Das empresas de grande porte, com mais de 400 mil consumidores, a primeira colocada do ranking foi a Energisa Sul Sudeste, seguida pela CPFL Santa Cruz e pela Energisa Mato Grosso e Cemar (MA). As últimas colocadas foram a Enel RJ (28º), a CEEE-D, (29º) e a ENEL GO (30º). Em função de decisão liminar emitida hoje referente à expurgo dos indicadores de continuidade, foi necessário publicar nova classificação do ranking das distribuidoras de grande porte, com alteração da apuração das distribuidoras Celpa e Cemar.
Das empresas com até 400 mil consumidores, as melhores foram: Empresa Força e Luz João Cesa (SC) em primeiro, Energisa Borborema (PB) em segundo e Hidropan (RS) em terceiro. As últimas nesse grupo foram Eletrocar (15º), Cocel (16º) e Forcel (17º).
Para Ricardo Botelho, presidente do Grupo Energisa, as distribuidoras do grupo alcançaram bons resultados devido aos investimentos contínuos que tem sido feito de maneira consistente para aprimorar processos e serviços. Segundo ele, a eficiência e a qualidade são o norte das empresas do grupo, sempre com foco nos clientes, ao mesmo tempo em que se valorizam os profissionais e geram valor para os acionistas.
A divulgação do ranking de qualidade também se enquadra entre as ações da Agência para incentivar a busca do aperfeiçoamento na prestação do serviço pelas distribuidoras. O diretor Rodrigo Limp destaca que a ação também incentiva maior protagonismo do consumidor. Segundo ele, a publicação do ranking de qualidade pela Aneel contribui para a transparência e incentiva não apenas a distribuidora a avançar nos índices, mas dá ao consumidor a oportunidade de conhecer os números e exigir do prestador mais qualidade no serviço.
As distribuidoras Amazonas Energia, Cepisa, Eletroacre, BV Energia, Ceal, e Ceron foram excluídas excepcionalmente do ranking porque estiveram recentemente sob o regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados. Elas vão retornar ao ranking de qualidade após a próxima revisão tarifária ordinária dessas empresas, com a definição de uma nova trajetória de limites.