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O governo vem enfrentando dificuldades em viabilizar novas hidrelétricas para o leilão A-6 programado para este ano e que deverá ocorrer em 26 de setembro. A estimativa é de que essa modalidade de empreendimento deverá ser colocada em disputa apenas no A-6 do ano seguinte, que segundo a agenda divulgada no início de março está previsto para 24 de setembro de 2020. Por isso, a perspectiva é de que o certame desse ano conte apenas com oferta hídrica oriunda de PCHs e CGHs.
De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Thiago Barral, há dois projetos em desenvolvimento na EPE, a UHE Castanheira, um projeto no Mato Grosso com 140 MW localizado no rio Arinos, na bacia do Juruena, afluente do Tapajós. O outro é no rio Branco, a UHE Bem Querer, estimada para ter 650 MW de potência instalada. Este projeto ainda está em desenvolvimento no estado de Roraima. Segundo ele, ainda está na fase de estudos de engenharia para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental que deverá ser concluído em 2020.
“Esse projeto é visto como estratégico porque traz mais segurança energética para aquele estado e que permitirá, se viabilizada, que Roraima seja exportador de energia. E ainda, é preciso destacar que com uma característica de complementaridade do ciclo hidrológico uma vez que está na margem esquerda do Amazonas que tem  o ciclo diverso do resto do país e por isso é benéfico para  sistema que tem perdido capacidade de regularização”, explicou Barral.
Outro projeto que poderá entrar na lista de aproveitamentos a serem incluídos nos próximos certames é o da UHE Tabajara, prevista para ter 400 MW no rio Ji-Paraná (RO). Esse projeto ainda está em etapa avançada de desenvolvimento, mas ainda não foi licenciado, precisa passar pelo processo de audiência pública. E ainda há aproveitamentos já desenvolvidos no estado do Paraná nos rios Tibagi e no rio Piquiri, mas cujo licenciamento ainda não foi obtido junto aos órgãos ambientais daquele estado.
“Portanto, não temos usinas com licenciamento que permita termos oferta potencial para o próximo A-6, novas usinas é muito provável que tenhamos no A-6 em 2020, com Castanheira e Tabajara caso os processo de licenciamento avancem”, concluiu o executivo. A UHE localizada no rio Branco, estimou ele, terá condições de ser ofertada ao mercado apenas no ano de 2021.