A Eneva terminou 2018 com lucro líquido de R$ 307,6 milhões. O resultado é 138,7% superior ao registrado em 2017, de R$ 128,9 milhões. A receita operacional líquida no ano passado chegou a R$ 3,3 bilhões, recuando 0,4% na comparação com a do ano passado. O Ebitda da geradora térmica ficou em R$ 1,45 bilhão, mostrando um aumento de 3% em relação ao de 2017, de R$ 1,41 bilhão.

No quarto trimestre, o resultado líquido ajustado da Eneva chegou a R$ 70,7 milhões, 31,8% menor que o do mesmo trimestre de 2017. A receita operacional líquida no período também mostrou queda, caindo de R$ 1,09 bilhão para R$ 740,7 milhões. O Ebitda no quarto trimestre caiu 29,8%, ficando em 307,9 milhões.

O lucro é o melhor da história da Eneva. De acordo com a empresa, o resultado é reflexo de rígida disciplina financeira e foco na gestão de ativos, com intensa redução de custos operacionais, aumento na disponibilidade do parque térmico e reestruturação societária. Segundo o CEO Pedro Zinner, a Eneva entregou o que prometeu e tem a ambição de praticamente dobrar a sua capacidade de geração contratada até 2023.

Os investimentos da empresa no ano ficaram em R$ 228,3 milhões. Desse total, R$ 93,6 milhões forma para os ativos de óleo e gás e R$ 134,7 milhões para as térmicas e a holding. Já no quarto trimestre, dos R$ 76 milhões investidos, R$ 36 milhões foram destinados para o segmento de Upstream e R$ 40 milhões para as usinas.