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A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel (SFG) decidiu dar provimento à solicitação de Furnas e suspendeu a operação comercial da térmica de Campos (25 MW), localizada em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Nos termos da concessionária, apresentado em carta ao órgão regulador, o contrato de fornecimento de combustível para a usina não pode ser renovado com a Companhia Estadual de Gás (Ceg), o que inviabilizou a operação da unidade desde 1º de janeiro de 2019, fato também informado à época ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Na mesma publicação, anexada pela Agência junto ao despacho publicado nesta quinta-feira, 21 de março, no Diário Oficial da União, a empresa alega que a Ceg, atual Naturgy, comunicou que não “logrou êxito” com a Petrobras para compra de gás suficiente para destinar à UTE Campos. Furnas também informou que tentou contratar o combustível diretamente com a petroleira, propondo a conversão da usina para consumidor livre, mas que a estatal confirmou não ter interesse no suprimento direto à termelétrica, em regime de fornecimento “firme”.

A medida da Aneel passa a valer retroativamente a partir de 15 de janeiro, data em que o ONS solicitou o despacho da usina. O pedido oficial de suspensão pela subsidiária da Eletrobras havia sido posterior, em 18 de fevereiro. Oportunamente, a SFG poderá instruir processo específico de fiscalização para investigar a conduta da companhia e buscar evidências sobre sua diligência nas tratativas para aquisição do novo contrato de combustível, fator condicional para à volta de operação do empreendimento.

Em Santa Catarina, PCH é suspensa por rompimento do canal adutor

No mesmo dia, a Agência também deliberou a suspensão temporária de operação da pequena central hidrelétrica Rudolf (9,2 MW), localizada em Taió, Santa Catarina, e que apresenta problemas devido ao rompimento de uma das laterais do canal de adução da central, que causou a invasão de água em uma propriedade e danos à terceiros, além de inviabilizar as unidades geradoras 01 e 02 desde 23 de fevereiro.

Quanto a recuperação do canal, a Heidrich & Heidrich Ltda, grupo que detém o controle da central, alegou que “não medirá esforços para que tudo se resolva o mais rapidamente possível, empregando toda energia e recursos necessários para rápida retomada da capacidade de operação”. A empresa também informou que está consultando algumas consultorias especializadas em segurança de barragens para elaboração de diagnóstico das estruturas da barragem e do canal de adução, e que elaborou um plano de ação com previsão de retorno da operação da PCH para 1º de abril de 2019.