A Omega Geração encerrou o ano de 2018 com lucro líquido de 50 milhões, redução de 56% ante os ganhos de um ano antes. O resultado Ebitda (antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ficou em R$ 411,6 milhões, aumento de 76% quando comparado aos R$ 234 milhões de 2017. A margem ebitda ajustada da empresa alcançou 81,9%, um incremento de cinco pontos porcentuais ante o ano anterior.
A Receita líquida da companhia somou no ano R$ 742 milhões aumento de 36% ante os 12 meses anteriores quando reportou R$ 546,1 milhões. O aumento deve-se ao incremento do volume de energia produzida no período e pela gestão de portfolio de energia que elevaram o preço médio de venda ao longo do ano.
O lucro bruto ajustado, que considera a participação da empresa em outras sociedades e que não são consolidadas em seu balanço somou R$ 502,8 milhões, crescimento de 66%. A empresa encerrou o ano passado com uma capacidade instalada em operação de 636,7 MW, incremento de 34% ante o fechamento de dezembro de 2017 que levaram a uma geração de 2.103,5 GWh considerando nessa conta a participação em empreendimentos que não estão consolidados em seu balanço.
A dívida líquida da geradora estava em R$ 1,8 bilhão ao encerramento do ano passado, uma elevação de 25% ante o mesmo período de 2017 quando era de R$ 1,45 bilhão.
No trimestre de outubro a dezembro a companhia reportou uma queda de 49% no lucro líquido, passando de R$ 115,2 milhões em 2017 para R$ 59 milhões. Nesse período o resultado ebitda ajustado somou R$ 153 milhões, aumento de 8%. A margem ebitda ajustada aumentou 7 p.p. para 88%. A receita líquida caiu 20% neste trimestre para R$ 206,5 milhões e a geraçaõ de energia caiu 7%, para 698,9 GWh. Essa redução, explicou a empresa deve-se à diminuição das transações de otimização e proteção do portfolio, geração abaixo da equivalente à média histórica de recursos no  trimestre e pela contratação de Delta 3.