A Taesa reportou um lucro líquido no modelo IFRS de pouco mais de R$ 1 bilhão no ano de 2018, um crescimento de 65,3% na comparação com os ganhos de 2017. O resultado e ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,3 bilhão, queda de 15% ante os 12 meses anteriores, com isso a margem ebitda na base anual da empresa recuou 3,1 ponto porcentuais, para 69,4%. A receita líquida na base IFRS da empresa aumentou 51,8%, para R$ 1,6 bilhão.
Na base trimestral a empresa apresentou ganhos de R$ 327,1 milhões entre outubro e dezembro de 2018, aumento de 17,8% na comparação com o ano passado. O resultado ebitda trimestral somou R$ 260 milhões, queda de 33,9% e a margem recuou 10 p.p., para 56,3%. Já a receita líquida aumentou 56,5%, para R$ 564,1 milhões.
A empresa explicou que os aumentos das receitas de mais de 50% tanto na comparação anual quanto a trimestral devem-se à adoção de uma nova norma contábil, a CPC 47 (IFRS 15) que gerou impacto no reconhecimento do ativo de transmissão. A nova norma também representou impacto nos demais indicadores que apresentaram elevado índice de crescimento ante o mesmo período de 2017.
A empresa encerrou o ano com uma dívida bruta de R$ 3,8 bilhões. A dívida líquida fechou o ano em R$ 2,4 bilhões, aumento de 1,6% ante o reportado no fechamento de 2017. Considerando a dívida líquida proporcional das empresas controladas em conjunto e coligadas, a relação dívida líquida sobre ebitda ficou em 1,7 vez no final de 2018, 13,3% maior que o registrado 12 meses antes.
Em termos operacionais, a empresa apresentou uma taxa média consolidada de disponibilidade da linha de 99,94%. Nesse indicador não estão consideradas as subsidiárias ETAU, Brasnorte, Transmineiras e TBE.